Visita

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Stéfani:

Mirella já se preparava para irmos embora, enquanto isso eu a esperava no corredor, encostada próxima a uma porta que dava acesso a uma sala vazia. A figura masculina foi avistada por mim, os olhos azuis estavam escuros e me encaravam com devoção.

- Jp: Podemos conversar? - ele questionou de maneira formal.

- Stéfani: Não temos nada pra conversar. - recusei.

- Jp: Eu acho que temos sim. - sua mão firme me puxou pelo punho, empurrando-me para dentro da sala em sequência.

Sua mão segurou meu maxilar com força, me impedindo de falar. Eu podia notar a confiança em seu olhar, seguida de esperanças e oportunismo.

Levei minha mão a sua, o fazendo soltar meu rosto rapidamente, de forma brusca.

- Stéfani: Se me tocar assim outra vez, te mando pro inferno, para que brinque de superioridade e dominação com o Diabo. - ameacei sair e ele me impediu.

- Jp: Eu esperava mais de você.

- Stéfani: Eu esperava não te encontrar nunca mais. - eu disse entre dentes assim que ele me empurrou contra a parede.

- Jp: Se eu fosse seu marido, colocaria veneno no seu café. - ele disse irritado.

- Stéfani: Se eu fosse sua esposa, beberia. - o confrontei. - Seria melhor morrer, ao conviver dia após dia ao seu lado.

- Jp: Aposto que não. - ele disse mais paciente. - Não sente falta do que tínhamos? De como éramos? Podemos ter uma nova chance, não foi atoa nos encontramos depois de tantos anos. - ele soltou meu maxilar.

Narrador:

- Stéfani: Quer que eu diga o que? - o olhou impaciente. - Nossa Jp, que lindo! Eu sinto tanto sua falta, volta pra mim? Vamos casar e ter 50 crianças? E enquanto eu olho elas você pode foder com a minha melhor amiga outra vez. Seu idiota! - ela praticamente cuspiu as palavras no seu rosto.

- Jp: Eu não queria que fosse assim! - ele a prendeu ainda mais contra a parede.

- Stéfani: Não queria? - sorriu incrédula. - Todas elas escorregaram e caíram sentada no seu pau?!

- Jp: Seu humor está ácido. - ele contornou o assunto. - Ela não te come direito?! Sabe que pode me ligar, não sabe? Quando quiser. Basta chamar meu nome e eu irei até você.

- Stéfani: Não se contenta em me ver com outra pessoa? Era só ter pensado bem antes de sair fodendo por aí com todas minhas amigas.

- Jp: Podemos mudar isso, não sou mais aquele jovem idiota, Stéfani. Eu ainda amo você... - ele a encarou séria.

- Stéfani: Eu sugiro que dê um fim no seu sentimento. Eu não amo você. - o forçou retirar a mão do seu pescoço.

Jp respirou fundo, fechando os olhos em seguida.

- Jp: Está irritada. Podemos conversar sobre isso em outro lugar, diz a ela que precisa sair e te encontro. - ele sugeriu mais calmo. - Onde quiser, basta me dizer e estarei lá. Somente eu e você...

Stéfani se manteve em silêncio.

- Jp: Ou vai estar ocupada?

- Stéfani: Eu vou estar ocupada. - o respondeu sem desviar o olhar. - Quer saber o que vou fazer depois que sair daqui? - questionou e o homem assentiu em silêncio. - Vou levar ela pra almoçar, depois vamos pra casa e eu vou comer ela em todas as posições que você possa imaginar. Vou assistir ela dormir deitada em meu peito, enquanto posso olhar aquele maldito corpo perfeito e complemente meu.

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