Capítulo 8 - Talvez Vocês Estejam Ligadas

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Oiê, tudo bem com vcs? Espero que sim :)
Voltei com mais um cap, e a música de hj é Dope 5H

...


Sort of in love with you

But I wouldn't say that to ya

And now I'm tryna find the words

To tell you how I feel and show you that it's real

— Hey, Pequeno Dragão, o que faz aqui em cima sozinha? — indagou sentando-se ao meu lado no banco.

— Oi Sam-Jauregui, argh... Desculpa. Preciso inventar um novo apelido a você e...

— Ok. Ahn, você parece desanimada, meio triste.

Desviei o olhar e peguei a garrafa de cerveja levando a boca em seguida. Senti o líquido gelado e amargo descer pela minha garganta, e logo após sentir o gosto, fiz uma pequena careta.

— Camz, está super cedo. Ainda não é nem 9h00 da manhã...

— É complicado... — soltei um longo suspiro.

— A bebida não vai resolver seus problemas.

— Não, não vai. Mas pelo menos sinto que esqueço deles um pouco... — me exaltei.

Fechei os olhos e inspirei o ar profundamente, prendendo por alguns segundos e expirando pesadamente em seguida.

A brisa daquela manhã correu pelo ambiente bagunçando os meus cabelos. Estava um pouco frio, mas não me importava. Eu só precisava me desligar pelo menos por um momento das coisas e esquecer essa dor.

Diversas vezes me pegava um pouco perdida em meus próprios pensamentos. Eu havia realizado o meu sonho de estudar medicina. E consegui rapidamente entrar em um dos melhores programas de medicina para recém formados de Los Angeles. Iria iniciar uma carreira, estava tudo indo bem... Mas não é a mesma coisa sem a minha mãe aqui. Ela ficaria orgulhosa.

Sorri sem perceber ao lembrar dela. Sim... Ela ficaria orgulhosa, assim como o meu pai está.

Dei mais um gole da cerveja e voltei novamente à realidade. Observei todo aquele terraço, tão vazio, sem vida... Esse lugar merece ser preenchido por alguma coisa. Irei pensar nisso depois, porque ao meu lado estava uma linda garota que prendia a atenção de qualquer um.

— Já sei! — falei de repente estalando os dedos.

— O que? — perguntou Jauregui sem entender.

— Encontrei um novo apelido a você — sorri de forma travessa.

— E qual seria? — indagou receosa virando a cabeça lentamente em minha direção.

— Unicórnio!

— Unicórnio? O que tem a ver?

— Bem, porque diz a lenda que os unicórnios são raros, poucas pessoas têm o privilégio de ver. E só as pessoas de coração puro conseguem ver. Acho que você deve ser especial, por aparecer somente para mim, assim como talvez eu seja, porque só eu vejo você, e a comunicação só é mútua entre nós duas.

— Ahn, faz sentido... Sua boba — ela sorriu.

A Jauregui começou a rir, mas era um riso gostoso. Ela não parecia brava ou coisa do tipo. Parecia feliz. Ou falei besteira para fazer ela rir assim, ou ela gostou do que eu disse. Não importa. Arranquei um sorriso dela. Acho que faz sentido não faz? Ela ser um unicórnio por ser rara, e eu ter um coração bom sendo eu a única capaz de vê-la?

Assunto Inacabado (Camren)Where stories live. Discover now