Capítulo 52 - Recomeço...

246 20 8
                                    

Helloooo!!
Sla, às vezes me dá vontade de desistir de tudo, enfim...

Boa leitura!

...


POV Lauren Jauregui

Pois é, por incrível que pareça, a dona Clara estava um doce de pessoa. Como se tivesse mudado da água para o vinho. Eu conversei com a Camila sobre isso, e também envolvi a Dinah, pois a Dinah sente a energia das pessoas e consegue determinar se aquilo que elas dizem é verdadeiro ou não. Pois bem, Camila não gostou muito, mas acabou aceitando conversar com a minha mãe. Elas passaram uns dez minutos conversando por ligação, e no fim, acabamos marcando um almoço na casa dos meus pais. Ale e Sofi também foram convidados, e pela primeira vez, nossas famílias estariam unidas em um único lugar. Espero que não dê merda. Espero que minha mãe não fale nada de mal, não quero que a Camila se sinta desprezada ou passe por algum estresse. E cá estamos, na mansão Jauregui uma semana após aquela ligação.

— Olha Lauren, se ela me insultar, eu vou embora. Eu largo você lá. — Camila falou impaciente e travando o cinto de segurança.

— Camz, relaxa. Por favor, a iniciativa foi dela. Já é um passo.

— Lauren, ela foi super homofóbica daquela vez, me ameaçou e te esculachou. Eu não quero ela perto da nossa filha.

— Camila. Dê uma chance a ela, poxa.

Fechei a porta do carro e dei a volta para me sentar no lado do motorista. Sentei-me e fechei a porta, logo apertando o cinto. Camila estava emburrada, mas aquela carinha dela, só a fazia ficar ainda mais fofa.

Dei partida no carro e segui para a casa dos meus pais. Ainda eram 11h00 da manhã, chegaríamos cedo. Iríamos encontrar Ale e Sofi direto lá. Não demoramos a chegar e dei entrada na mansão com a minha senha. Parei o carro próximo às escadarias e Camila e eu descemos do veículo.

— Nossa, estranho estar de volta.

Camila olhou para o grande casarão com um olhar indescritível.

— A única e última vez que pisei aqui, a Clara me expulsou. Tem ideia do lixo que me senti? — ela me encarou e pousou a mão na barriga. — Lauren, podemos ir embora?

— Camila, já conversamos.

Já estava começando a me irritar. Mal chegamos e Camila já estava reclamando. Se os meus pais ficarem assim também, eu não vou aguentar.

Entrelacei as nossas mãos e caminhamos calmamente até as escadarias. Subimos com cuidado, e ajudei Camila. Ultimamente ela anda bem desastrada. É preocupante.

Toquei a campainha e Joane, a empregada, nos atendeu. Assim que entramos, segui direto para os fundos da casa, para a área de lazer. Camila pareceu mais aliviada quando Sofi e Alejandro chegaram, que foi poucos minutos depois. Ela ficou um pouco grudada com o pai. Ale estava feliz e ansioso pela chegada do neto e dava todo o apoio possível para Camila.

Minha mãe apareceu lá depois de alguns minutos. Aparentemente ela estava na cozinha preparando algo. Hoje ela e o meu pai quem estava preparando toda a comida.

— Ah, olá Camila, Lauren. — ela estendeu a mão e nos cumprimentou com um aperto de mão. Foi bem estranho.

— Olá, Sra. Jauregui.

Apenas sorri fraco sentindo meu coração meio acelerado. Percebi a boa olhada que minha mãe deu em Camila. Encarou-a dos pés a cabeça e fixou o olhar por segundos em sua barriga, como se não estivesse acreditando no que estava vendo ou percebendo que aquilo era mesmo real. A minha dúvida é: devo chamá-la de mãe ou de Clara? Faz meses que não falo com ela. É estranho...

Assunto Inacabado (Camren)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant