32. Delacroix, III

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O corredor do Hospital estava cheio e todas as pessoas pareciam falar juntas e de uma vez, além do fato de que Juliette não estava conseguindo controlar seus poderes e, por isso, uma confusão de vozes estava em sua mente, além da confusão dos ouvidos

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O corredor do Hospital estava cheio e todas as pessoas pareciam falar juntas e de uma vez, além do fato de que Juliette não estava conseguindo controlar seus poderes e, por isso, uma confusão de vozes estava em sua mente, além da confusão dos ouvidos. 

Há cerca de meia hora a garota tinha sido liberada pelos médicos, depois de ficar algumas horas em observação após desmaiar. O motivo havia sido o excesso de uso dos poderes para tentar curar Bucky do tiro. Tinha dado certo: A bala foi expulsa do corpo e o buraco se fechou, no entanto, o homem tinha sido drogado com uma substância desconhecida aplicada naquele projétil. 

Até aquele momento, Bucky ainda não tinha acordado. Ou ao menos, ninguém tinha avisado a ela. 

Se Juliette não estivesse sozinha no hospital, naquele momento, talvez, ela conseguisse ter outra coisa para se distrair do que apenas "ouvir" os pensamentos alheios. No entanto, ninguém pôde ficar com ela. 

Pelo menos, não até o momento em que ela viu o tio andando pelo corredor. Suspirando, ela se sentiu subitamente mais calma e correu para os braços de Bobby, afundando o rosto no peito dele, chorosa. 

-Desculpa ter que sair correndo, Jully! A polícia estava lá no bar e a Nina não ia conseguir dar conta de tudo sozinha… 

-Tudo bem! - Juliette sussurrou, olhando para cima, para encontrar o olhar do tio. - Não tenho notícia nenhuma dele… 

Bobby olhou ao redor, franzindo a testa, mas antes que pudesse pensar em dizer que ia verificar algo, ele apontou para o corredor.  

-Ah… Olha lá! Ele está vindo! 

Juliette se virou para trás e encarou Bucky, vindo pelo corredor, levemente tonto ainda, acompanhado de um enfermeiro que praticamente sumia ao lado dele de tão pequeno e magro. 

Sem nem pensar duas vezes, Juliette soltou o tio e saiu correndo na direção do namorado, se jogando no colo dele, que sorriu, a abraçando pela cintura, assim que ela se jogou em cima dele. 

-Eu achei que ia perder você! - Juliette choramingou, contra o pescoço do homem, enterrando o rosto na curva do ombro. 

-Nunca, Minha Gatinha! - Bucky afirmou, ainda com um pouco de dificuldade para falar decentemente. - Oi, "Bibby"!

Juliette riu, o soltando, enquanto Bucky enxugava as lágrimas que escorreram pelo rosto dela. Olhando ao redor, Bucky franziu o cenho e se voltou para Bobby, confuso. 

-Onde está o… resto do Pessoal? 

-Com a polícia. - Bobby informou. - Você consegue andar? Ótimo,  vamos que no caminho eu te explico.

Dangerous Connections ▪︎ Bucky Barnes Onde as histórias ganham vida. Descobre agora