Eu ia fazer doer pra caralho.

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ALEC

Abrindo a porta do clube, olhei ao redor do interior escuro rapidamente. Dado que era hora do almoço, estava quase vazio.

Clary estava atrás do bar, bebendo uma xícara de chá e folheando uma revista.

— Mande todo mundo embora. — eu disse, cortando as mesas para o corredor dos fundos.

Ela assentiu, correndo para reunir as meninas e enxotar o punhado de clientes.

Quando eu virei a esquina para o escritório, Vlad saiu, suas sobrancelhas franzidas. Eu levantei a arma na minha mão e a bati contra o lado de seu rosto antes que ele tivesse a chance de dizer qualquer coisa. Ele caiu no chão, sangue escorrendo do lado de sua cabeça.

— Eles estão aqui? — Eu perguntei, me agachando sobre ele.

— Que porra é essa?! — ele gemeu, segurando sua cabeça.

— Imasu e Jonathan. Eles estão aqui?

Vlad balançou a cabeça.

— Só Imasu. No andar de baixo.

— Ligue para Jonathan. — eu disse, dando um tapinha no centro de seu peito. — Diga a ele que Imasu está morto.

Seus olhos se arregalaram.

— O quê? Alec!

Ignorei sua pergunta estúpida e passei por cima dele, continuando para o porão.

Felizmente para Vlad, Imasu estava lá, verificando um novo carregamento de drogas. Parecia que o menino de recados estava subindo na hierarquia. Pena que ele escolheu o homem errado para seguir.

Assim que ele me viu, seus olhos endureceram.

Ele estendeu a mão para a cintura, mas eu o venci, atirando em seu joelho direito. Ele caiu com um uivo, segurando sua perna.

— Foda-se, Alec, seu viado de merda!

Guardando minha arma, me inclinei e o agarrei pela garganta, o puxando para cima para que estivéssemos no nível dos olhos um do outro.

— Quanto tempo você ficou no beco? — Eu perguntei. Ele zombou e cuspiu na minha cara. Fechei os olhos e limpei a saliva com a mão livre antes de socá-lo na boca com o punho fechado. — Quanto tempo? — Perguntei novamente, apertando sua garganta com mais força.

— Horas. — ele sussurrou, com um sorriso torcido que lembrava o de Jonathan.

Era mentira. Magnus não ficou sozinho por tanto tempo. Mas se Imasu queria que eu pensasse que Magnus sofreu por horas, eu ficaria feliz em agradá-lo.

— Então é esse o tempo que você e eu ficaremos juntos. — respondi com um sorriso igualmente sombrio.

Assim que ele percebeu que eu estava o arrastando para a despensa, ele tentou revidar. Era inútil. Entre sua perna direita machucada e meu tamanho maior, tive pouca dificuldade em dominá-lo.

Amarrei seus pulsos atrás das costas antes de jogar a corda sobre uma viga de suporte de aço, e a puxei até que seus ombros ficassem visivelmente tensos.

Ele gritou e me xingou enquanto estava pendurado ali, imobilizado mais pela dor do que pela corda.

Uma vez que ele estava em uma posição excruciante, eu amarrei a corda em outro poste e circulei para a frente.

Agarrando seu queixo e apertando, eu trouxe meu rosto para mais perto dele.

— Eu vou desmembrar você, pedaço por pedaço, seu pedaço de merda covarde.

De Joelhos (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora