23

1.4K 203 304
                                    

Eram duas e vinte da manhã do dia vinte e sete de dezembro quando a campainha de Bucky tocou

Ups! Ten obraz nie jest zgodny z naszymi wytycznymi. Aby kontynuować, spróbuj go usunąć lub użyć innego.

Eram duas e vinte da manhã do dia vinte e sete de dezembro quando a campainha de Bucky tocou. Estranhando por não receber visitas naquele horário sem que fosse Sam - Que sempre começava a aporrinhar Bucky meia hora antes de tocar a campainha pelo telefone-, o homem levantou do sofá e silenciosamente, pegou uma pistola ao lado do sofá, em uma gavetinha. 

A campainha soou mais uma vez, urgente, fazendo Bucky atravessar a sala a passos largos até chegar na porta. Olhando pelo olho mágico, Bucky encarou cabelos vermelhos e olhos verdes, então, enfiou a arma na parte de trás do cós da calça e abriu a porta, sem entender o que Heather fazia ali. 

-Heather? - Bucky perguntou, confuso, dando espaço para ela. - Mas o que…?! 

O homem foi interrompido por um longo soluço e, a seguir, Heather chorou, se jogando no colo de Bucky para abraçá-lo apertado. Retribuindo o aperto e sentindo Heather soluçar contra seu peito, o homem a puxou mais para dentro do apartamento e, com o pé, chutou a porta até que ela batesse com um estrondo suave. 

Então, ele se concentrou nela. E apenas nela. 

Heather tremia e chorava compulsivamente, balbuciando palavras sem sentido ou nexo por mais treinados que os ouvidos de Bucky fossem. E o fato dela estar com a boca no pano da sua camisa também contribuía para que ele não entendesse absolutamente nada do que era dito. 

No entanto, ele não falou nada. Não até que Heather tivesse se acalmado e erguido os olhos vermelhos e chorosos para ele, ainda o abraçando. 

-O que houve, Heart? 

-Que tipo de pais… Dão a filha… Para uma experiência?! 

Bucky soltou o ar e lambeu os lábios, respirando fundo. Então, se soltou da mulher e pegou na mão dela, a arrastando para a cozinha, enquanto pronunciava: 

-Acho que você vai precisar de uma bebida. 

-É, eu também….

Enquanto Heather sentou na bancada da cozinha, balançando as pernas e tentando parar de soluçar, Bucky preparou uma bebida gelada e com bastante álcool para ela.

Parando ao lado dela, Bucky esticou o copo e Heather aceitou, cheirando a seguir e fazendo uma careta. No entanto, antes que ele pudesse falar algo, ela virou o copo e quase engasgou assim que o álcool desceu pela garganta. 

Era forte e amargo e nem a essência de abacaxi disfarçou o gosto. 

-Vai devagar, mulher! - Bucky brigou, segurando o copo. - É para beber aos poucos, não se afogar! 

Forelsket • Bucky Barnes Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz