Uma carta chega ao endereço de Bucky Barnes: O rementente, Heather Monroe, a bisneta da melhor amiga de infância de sua irmã. Uma rápida conversa esclarece que ela tem objetos que pertenceram a ele um dia e rapidamente, eles são enviados.
Mas quand...
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O silêncio dentro do carro era incômodo e tenso. Zemo dirigia na velocidade limite da pista, enquanto a paisagem totalmente salpicada de branco pela neve passava pelas janelas, velozmente.
Heather Monroe estava entediada, sentada há quase três horas nos bancos traseiros de uma caminhonete cuja procedência ela preferia não saber.
Depois de pegar suas roupas e avisar aos pai que precisaria sumir por alguns dias, eles foram até o aeroporto, onde um jatinho estava os esperando junto com Sam e o mordomo de Zemo.
No início, a viagem até estava legal e Heather estava com a energia alta, junto com a adrenalina. Agora, tudo que ela mais queria era chegar na tal casa de veraneio do homem, afastada do resto da civilização, enquanto deitava na cama e relaxava o corpo tenso.
Ao seu lado, Bucky brincava com o fecho das luvas, os olhos voltados para a janela, distraídos. Ele estava sério, tenso e cansado e tudo que Heather queria era voltar para aquela época onde eles podiam sair da biblioteca, com tranquilidade, e passear pelas ruas do Brooklyn, ou ir a um shopping tomar sorvete e ver um filme…
Céus, tudo que Heather queria era curtir o início do namoro sem nada para desgastá-los sem que nem ao mesmo eles tivessem vivido aquele amor.
No entanto, ela sabia que não seria possível porque, inevitavelmente, por uma escolha dos seus próprios pais, ela corria risco de vida. Tudo bem, não estaria viva se não fosse por isso, mas também não passaria por essas situações.
Acabaria perdendo o emprego, não falava há meses com Carlos, estava desgastando um namoro que mal tinha começado e ainda deixava suas irmãs e pais preocupados. Por alguns segundos, Heather pensou que, talvez, se acabasse se entregando logo, pouparia muito cansaço…
-Já estamos chegando?
A voz de Bucky, dura e firme, ecoou por seus ouvidos, fazendo Zemo tirar rapidamente os olhos da estrada branca e negar.
-Falta só mais um pouco.
-Você disse isso há vinte minutos atrás. - Sam reclamou, deixando o corpo cair no banco do carona do carro, entediado. - Inclusive, acho que já passamos por essas perdas umas duas vezes.
-Três. - Zemo corrigiu, revirando os olhos, como se eles fossem idiotas. - E estamos passando de propósito. Ou querem que eu não garanta que não estamos sendo seguidos?
Bucky bufou, devagar, esfregando o ossinho entre seus olhos. Ele parecia cansado e irritado e, por isso, Heather hesitou ao esticar a mão para ele, pairando a dela sobre a de Bucky antes de tomar coragem e tocar sua perna. Levando um pequeno susto, ele a olhou nos olhos.
