Uma carta chega ao endereço de Bucky Barnes: O rementente, Heather Monroe, a bisneta da melhor amiga de infância de sua irmã. Uma rápida conversa esclarece que ela tem objetos que pertenceram a ele um dia e rapidamente, eles são enviados.
Mas quand...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
O som alto da tal festa estava incomodando os ouvidos de Bucky, que eram potencialmente mais sensíveis que de uma pessoa normal, penetrando os agudos e graves da música direto dentro de sua cabeça, a fazendo latejar no mesmo ritmo da batida. Ele usava terno e luvas, além de uma peruca ridiculamente loira que incomodava a sua cabeça, coçando.
Olhando para o lado, sentado sobre o balcão de bebidas do enorme salão, ele percebeu Sam, com uma peruca comprida, com dreads rebeldes e levemente coloridos, cheio de enfeites dourados, claramente se divertindo com mais quatro pessoas.
E sinceramente, Bucky admirava a capacidade de socialização dele e de Zemo, que flertava descaradamente com uma loira peituda do seu outro lado. Além disso, ele parecia ser o único a se importar, realmente, de verdade, com a missão. Ou talvez, só não visse graça mesmo em uma festa daquelas, principalmente, sem a companhia de Heather.
Coçando o cabelo loiro de novo, ele desceu uma mão para a perna, onde uma arma estava escondida sob a calça, junto de um conjunto de facas pequeno, mas extremamente afiado, adquirido recentemente para substituir as que se perderam durante a missão de resgate da sua namorada, antes do Natal. A outra mão pegou um copo de uísque com gelo e o bebeu, sentindo o líquido descer pela sua garganta e se espalhar pelo peito com o calor do álcool.
Seus olhos vasculharam cada pessoa que passava por si e ele se perguntava quem diabos seria O Aniquilador… E sinceramente, se, por acaso, O Mercador do Poder também estaria por lá, mesmo que tivesse informações sobre o Leilão em Nova York.
Ora, eram apenas boatos e ele sabia que os dois poderiam estar em qualquer lugar. Até mesmo, naquela festa.
-Boa Noite, Gato.
Bucky se virou para o lado e viu uma mulher de pele negra e cabelos crespos, arrumados perfeitamente em um penteado afro, parando ao seu lado, pendurada sobre o balcão. Os seios avantajados se insinuavam sobre o imenso decote do vestido verde-água e Bucky apenas maneou a cabeça para ela, desviando o olhar, a seguir.
Era linda? Era. Claro. Ele não era cego. Mas a única mulher que interessava a ele estava em casa e, apesar de ter sido um canalha quando era jovem, ele nunca faria absolutamente qualquer coisa que pudesse magoar Heather.
Nem mesmo corresponder o sorriso da mulher por educação.
-Você está sozinho? - A voz dela interrompeu os pensamentos dele e Bucky a encarou, fazendo ela sorrir para ele de novo. - Eu estava te observando há uns minutos e não vi ninguém contigo.
-Não tô interessado em companhia. Valeu.
A mulher apoiou o braço no balcão e observou atentamente as mãos dele, mas estavam cobertas por luvas e mesmo quando ele levou o copo de uísque à boca, ela não foi capaz de ver aliança nenhuma.