capítulo 1 - me passa seu número?

51.4K 2.6K 390
                                    

Elle Brown

Ouço o alarme tocando e levanto na força do ódio. Vou xingando até a minha última geração, e me lamentando por não nascer em uma família rica.

Tomo banho e visto a farda do trabalho, desço pra tomar café e vejo meu pai.
Ele sorri pra mim e eu devolvo o sorriso.

- bom dia, princesinha do papai. - ele diz e da um beijo na minha testa.

_ bom dia, pai. - digo e dou um beijo na bochecha dele.

Senhor Elias, um veinho safado, mas que eu amo mais que tudo. Ele é o melhor pai do mundo, e eu não me imagino sem ele.

Esse veio é minha fortaleza e sem ele, não sei o que seria de mim.

- sua mãe ligou. - ele diz e meu sorriso morre na hora.

_ não fale que aquela mulher é minha mãe, ela nunca será! - digo em um rosnado.

- ela te chamou pra jantar na casa dela. - ele fala.

_ pra quê? Pra me humilhar? - digo debochada - pra dizer que a Kate é a filha que ela sempre quis ter : advogada, filha de um cara rico e principalmente, magra! - digo e reviro os olhos.

- ela não chega nem aos pés da minha filha - ele diz e sorri convencido. - agora chega de conversa e vamos pra padaria. - ele diz e levanta e eu sigo ele.

Meu pai é dono de uma padaria, eu trabalho na mesma, já que eu quero muito ser confeiteira no futuro.

Sempre foi meu sonho desde pequena, eu amo doces!

°•°•°•°

Ta parecendo que estou dentro de um cuscuzeiro, de tão calor que tá.

- pode ir anotar os pedidos, eu atendo aqui. - diz Lucca e eu sorrio.

_ valeu, moço. - falo e pego o caderno de pedidos.

Lucca desde que entrou aqui se mostrou interessado em mim, mas eu nunca lhe dei atenção, e nem vou dar. O vejo apenas como amigo e nunca irei sentir nada por ele.

Ele sempre me convida pra sair ou ir ao cinema, mas eu sempre arranjo uma desculpa.

_ puta que me pariu. - xingo quando entra um cara gato pra caralho na padaria.
Seus olhos grudam no meu e o vejo corar na mesma hora, fazendo com que eu corro também.

Ele se senta e eu vou até a mesa do mesmo para atende-lo

_ é... B-bom dia, senhor. - falo e me xingo mentalmente por gaguejar. Ele sorri e fala algo que eu não entendo.

-Che voce dolce, gattino- franzo o senho sem entender. ( Que voz doce, gatinha)

_ Bom... Aqui está o cardápio, quando escolher o que quer e só me chamar. - digo e quando eu ia sair vejo ele falar mais alguma coisa.

-Ti voglio perfetta Dea- ele diz olhando nos meus olhos. - como se chama? - finalmente ele diz algo que eu entendo. Tava quase mandando ele ir se fuder, toda hora falando outra língua. (Eu quero você, deusa perfeita)

_ Elle. - digo simples. - é... Já escolheu seu pedido? - pergunto depois de alguns segundos, ele não para um minuto de me encarar.

- Quero uma rosquinha de chocolate e uma de maracujá, e dois achocolatados. - ele diz e eu anoto.

_ com licença, irei pegar seu pedido. - digo e vou até a cozinha.

- quem é aquele homem?- diz Lucca com o rosto sério.

_ acho que ele é um cliente, não é atoa que fez um pedido. - digo e depois de um tempo vou atende-lo.

- sente-se comigo, dea. - ele diz e eu nego com a cabeça.

_ eu não posso, além de estar no horário de trabalho, eu nem te conheço. - digo.

- mais um motivo para sentar aqui, vamos nos conhecer. Olha, comprei uma rosquinha a mais. - ele diz e eu reviro os olhos. Porque essa merda tinha que ser de maracujá? É a minha preferida!

Sento com ele, mas só pelo fato da padaria está com pouca pessoa. E meu pai estar na cozinha, qualquer toque estranho eu berro mais alto que qualquer coisa.

-Perfetta - ele fala. - a propósito, meu nome é Austin Williams. - franzo o senho.

_ irmão do Noah e do Justin?- pergunto e ele assente.

- sim, como sabe? - ele pergunta

_ bom... Eu sou amiga da Alice, melhor amiga. - digo e sorrio.

- ótimo, vai ser mais fácil quando começamos a namorar. - ele diz e eu arregalo os olhos.

_ como é que é? - digo

- nada, dea. Vou ser sincero com você. Estou realmente impressionado com sua beleza, não sabia que uma pessoa poderia ser tão perfetta. - ele fala e acaricia meu rosto. -

_ bom... Eu tenho que voltar para o trabalho ou meu pai me mata! - digo e levanto.

- espera! Antes me passa seu número, dea. Por favor! - ele pede e eu não vejo mal nenhum, é cunhado da Alice né...

Enfim, passei meu número pra ele e voltei para o trabalho.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Austin Williams | Trilogia seu idiota possessivo |Onde as histórias ganham vida. Descobre agora