capítulo 23 - terapia.

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Meses depois...

Austin Williams

Olhava de maneira boba para a mulher da minha vida.

Esses meses que passaram aconteceu tanta coisas...

Descobri que o filho que a Morgan afirmava ser meu, não era, na verdade, o bebê nem dela era.
Ela tinha adotado o mesmo, e quando a autoridade descobriu toda sua invenção, tirou a guarda da criança dela. A criança está no orfanato.

Mas por incrível que pareça, o melhor amigo de minha mulher gostosa, se apegou ao bebê assim que o viu, e está tentando adotá-lo. 

- meu neném, você percebeu que eu engordei mais? - Ele diz com cara preocupada.

_ eu sabia! - afirmo sorrindo - bem que eu percebi que você ficou mais gostosa. - digo e a  agarro pelo pescoço lhe dando um selinho.

- é sério, amor. Vai nascer mais estrias. - ela diz com a voz embargada e com os olhos cheios de lágrimas.

_ o que vai nascer é nosso filho, ou filha.  - digo sorrindo.

- Deus me livre! - ela exclama alto e eu a olho triste.

_ Não quer ter um neném comigo? - pergunto receioso. - Por que? - pergunto já sentindo vontade de chorar.

- Eu quero ter um neném com você,  só um, mas não agora. Quero realizar o meu sonho de abrir minha confeitaria antes. - ela diz e logo sorri. - e isso está muito perto de acontecer.  - ela vem e me beija com aquela boca gostosa, me fazendo esquecer toda a chateação. 

_ deusa, eu não quero trabalhar hoje não.  - digo manhoso.

- desde que começou a namorar comigo resolveu vagabundar, né? Não quer trabalhar mais na empresa, só na padaria. Gosta de servir as pessoas? - ela me pergunta é eu nego.

_ gosto de servir só você.  - digo manhoso e beijo sua boca. - se eu ir pra empresa eu vou ficar longe de você,  e eu não aguento ficar sem você.  - digo manhoso. 

- isso soa com um tom de dependência. - ela diz e respira fundo - não gosto disso. - ela fala me olhando séria. 

_ Eu não me importo de depender de você. A minha vida é ao seu lado, para todo sempre, e quero passar todo tempo perto de você.  - digo e a abraço forte.

- A Alice me alertou sobre isso, sobre a possível dependência,  e já estava pensando algum tempo em você visitar o psicólogo.  - ela diz e eu pisco os olhos a olhando confuso.

_ Por que eu vou ao psicólogo? Eu não sou louco. - a pergunto sem entender.

-Austin, meu amor, não é porque você vai visitar o psicólogo significa que você é louco. - ela alisa meu rosto de modo carinhoso e eu me perco olhando para seus lábios rosados.

_ é meu. - digo passando a mão pelo seus lábios e a beijo.

- Você vai fazer a terapia antes que essa dependência aumente, entendeu? - ela diz e eu não me importo, não vou fazer merda nenhuma.

_Não é só porquê eu não vivo mais sem você e não aguento ficar uma hora longe sem você, que signifique que estou dependente de tudo que envolve você. - digo com os braços cruzados, extremamente bravo.

Bem que o Justin me alertou, não era pra eu demonstrar dependência se não ela ia mandar eu fazer essa merda de terapia.

Eu sei que sou dependente dela, mas não me importo. E sei que cada dia isso vai crescer, porquê a cada minuto que se passa, meu corpo anseia mais por ela, a cada maldito segundo desejo estar ao seu lado.

Não me importo com isso, se ela estiver do meu lado não me importo com mais nada.

- Meu Deus, Austin! - ela exclama e passa as mãos pelo cabelo, mostrando impaciência.  - Você está se ouvindo? Porque não é possível! - eu apenas dou de ombro.

_ Eu não vou fazer terapia, já disse que não sou louco. Não me importo de depender de você,  e é só isso que importa. - digo dando um ponto final daquela história. - agora me dá meu lelé! - peço é ela me olha com uma cara irritada.

_ Até você ir fazer terapia, nada de lelé! - ela afirma é eu a olho indignada.

_ Você não pode me forçar a fazer terapia. - digo ainda indignado. 

- Não posso te forçar a fazer terapia... - ela afirma, mas, logo depois continua sua fala. - mas, eu também não posso ver você se afundar em uma dependência, Austin. Entenda isso. É para seu bem. - ela afirma, mas eu faço pouco caso.

_ Já disse que não me importo de depender de você.  - falo novamente. 

- Mas eu me import...- ela para de falar de repente, e vai louca correndo para o banheiro.

Sem pensar duas vezes, a sigo.
Assim que entro, me deparo com minha mulher vomitando.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Ps: Não aguentei de ansiedade e postei. 
Vou tentar escrever outro e postar amanhã.
(Acho que não é só o Austin que precisa de t.e.r.a.p.i.a)

Austin Williams | Trilogia seu idiota possessivo |Onde as histórias ganham vida. Descobre agora