Capítulo 26 - medo.

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Elle Brown

- COMO TEVE CORAGEM DE FAZER ISSO COMIGO, SUA PUTA? - ele grita e eu o encaro sem entender nada.

_ Tá maluco, Austin? - digo ainda o olhando sem entender nada.

Ele solta uma risada seca e sarcástica.

- agora vai fingir? Vai fingir que não sabe de nada, EM SUA VAGABUNDA! - me afasto dele assustada, ele nunca tinha levando a voz pra falar comigo, ele estava bêbado e aquilo estava me assustando.

_ A-Austin, eu não sei do q-que você está falando. - dou um pulo pra trás quando ele se aproxima de mim.

- está com medo? - ele solta um riso forçado - deve estar mesmo, porque vou fazer da sua vida um inferno, sua ladra dos infernos. - ele diz espumando de ódio.

Seus olhos estavam seco e gélidos, sua voz demonstrava uma raiva profunda nunca senitda antes. Uma angústia irreconhecível.

_ Ladra? - pergunto sem ainda entender nada.

- Achou que iria me enganar para sempre? - ele tira um papel do bolso e joga em meu rosto. O papel cai no chão e eu logo trato de pegar o mesmo.

_ Transferência de 100 milhões? - falo baixo e depois o olho - o que é isso? - pergunto olhando para ele.

- agora vai se fingir de santa, sua gorda desgraçada. Vai fingir que não é uma puta que tentou aplicar a porra de um golpe em mim. - ele praticamente rosna. - a porra da Transferência está em seu nome, Elle. - ele eleva um pouco a voz.

_ no meu nome? Mas eu nunca fiz Transferência nenhuma pra minha conta, ainda mais com esse valor de dinheiro. Não tenho essa quantidade de dinheiro. - digo segurando o choro.

- Claro que você não tem, por isso transferiu essa quantidade de dinheiro da minha conta para a sua. - ele rosna novamente.

_ eu já disse que não fiz isso, Austin, acredita em mim. - digo me aproximando dele.

Seus olhos inchados começam a se inundar de lágrimas.

- como você ainda tem coragem de mentir na minha cara, sua vadia desgraçada. - ele se aproxima de forma violenta e me pressiona contra a parede.
Tento sair, mas é inútil.

Seus olhos se prendem em minha boca e seus olhos se transformam em raiva novamente.

- VAGABUNDA, DESGRAÇADA. - ele grita e começo a chorar com medo. - Você vai passar o resto de sua vida presa, sua puta. - ele diz de forma amarga.

_ me solta, por favor - digo soluçando entre lágrimas, meu rosto estava completamente molhado.

- Pare de cinismo, confessa logo que você me roubou. - ele segura meu cabelo, me bloqueando de qualquer movimento e fala olhando diretamente em meus olhos.

_ eu não fiz nada. ME SOLTA, AUSTIN. - ele me joga no sofá, se uma maneira que eu cai sentada.

- como eu pude deixar me enganar de novo? Como eu pude ser tão burro e confiar novamente em uma mulher? - ele pergunta andando de um lado para o outro. - SÃO TODAS UMAS PUTAS. - ele grita e derruba a estante que carregava minha televisão e mais alguns eletrodomésticos.

Grito pelo susto e me levanto subindo a escada correndo, meu desespero aumenta ao ouvir sons de seus passos.

- VOLTE AQUI, SUA PUTA, OU EU JURO QUE VAI SER MUITO PIOR. - ele grita completamente possesso, a bebida não ajudava, deixava ele mil vezes mais amedrontador.

Consigo fechar a porta do quarto e tranca-la antes dele entrar.

Vejo meu celular em cima do armário e o pego, ligo para o Justin e em questão de segundos ele atende.

"- oii, Elle, aconteceu algo? - ele pegunta visivelmente preocupado ao ouvir meu soluços.

_ v-você p-p-precisa vir aqui, seu irmão... ele, ele enlouqueceu. Por favor, me ajuda, Justin. - tento falar, mas o meu desespero não ajuda muito, fazendo com que eu gaguejar mais que tudo.

- eu indo, não desliga o celular. - ele diz e depois de alguns segundos ouço algumas vozes e depois som de porta batendo. Vejo a bateria do meu celular e percebi que está em um porcento, então resolvi coloca-lo pra carregar e escondê-lo em algum canto.

Meus olhos se arregalados quando a porta é arrombado e um Austin completamente possuído pela raiva se faz presente.

- ALÉM DE ME ROUBAR AINDA ESTAVA ME TRAINDO, SUA VAGABUNDA? COM QUEM ESTAVA FALANDO? - ele grita e meu medo cresce ainda mais. - EU JURO, ELLE, JURO QUE VOCÊ VAI SE ARREPENDER, SUA GORDA HORROROSA. - fecho meus olhos sentindo aquelas ofensas me abalaram. - sua mãe e sua irmã tinham razão, você é só uma gorda e pobre, um pedaço de pelanca que achou que poderia ficar rica me enganando, mas achou errado, sua puta. - ele diz e meus olhos transbordam em lágrimas.

Me levanto e o ódio toma conta de mim.

_ saiba que você pode falar qualquer coisa de mim, não vai me abalar.
Você aumentou muito a minha autoestima pata querer derruba-la agora, sabia que não vai funcionar, porque eu sei o quão perfeita eu sou. - digo tentando parecer firme. - ontem, era você que se ajoelhava pra mim e beijava meus pés dizendo que eu era perfeita, se está tentando me humilhar, você falhou, porquê você já é humilhado por vida, seu homem nojento - digo palavras que nunca pensei serem ditadas por minha boca.

Uma raiva toma conta do meu corpo ao lembrar de suas palavras de segundos atrás, não vou desafia-lo porque sei que não tenho força o suficiente, e temo pelo nosso... pelo MEU bebê.

Olhamos em direção da porta quando vários caras entram armados e logo atrás deles entram Justin e Alice.

- Meu Deus, amiga, como você está? - ela pergunta vindo em minha direção correndo e me abraçando. A abraço e logo ouço gritos de dores, meus olhos se arregalam ao ver o Justin em cima do Austin o espancando.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Austin Williams | Trilogia seu idiota possessivo |Onde histórias criam vida. Descubra agora