Capítulo 10. Noite quente

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➼ Lembrando que esse é um universo abo de época. Se passa em 1760. Tudo é discreto e recatado, ninguém flerta por aí e vai direto pra cama. É aquilo de ter que estar casado primeiro ou morrer virgem e para a maioria sexo é pra procriar. Mas sabemos que por baixo dos panos, escondido, a maioria faz o que quer mesmo só não pode deixar ninguém descobrir se não a sociedade cai em cima julgando e difamando;

➼ Entre os parágrafos entre os leopardos de emoji (🐆) tem uma cena sensível, não leia se caso tenha algum gatilho;

➼ Boa leitura! 💜

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Capítulo 10 - Noite quente

Jimin estava tão perto que sua respiração acariciava o rosto de Jungkook.

— E o que o senhor quer de mim, milorde? 

O coração do ômega já estava na garganta. Aquilo era muito mais difícil do que ele havia imaginado, sozinho em seu quarto em Woldsly… Agora parecia que estava despindo sua alma diante do alfa.

— Eu quero você. 

Park se curvou, chegando mais perto dele, e o lorde podia jurar que sentiu sua língua tocar-lhe o ouvido. 

— Eu?

O ômega arfou. Era aquilo que o fazia seguir em frente, apesar do constrangimento, apesar do medo: o desejo por aquele alfa.

— Sim. Eu... eu quero que você me beije como fez antes. Quero vê-lo nu. Quero estar nu para você. Quero... 

Mas seus pensamentos se dispersaram, porque, desta vez, Jungkook tinha certeza. Ele estava traçando a borda de sua orelha com a língua. E embora a ideia de tal carícia pudesse parecer um tanto estranha, na realidade, era divina. Estremeceu. O administrador soprou uma risadinha na orelha úmida.

— O senhor quer muitas coisas, milorde. 

— Hum. — engoliu em seco quando outro pensamento lhe ocorreu. — E eu quero que você pare de me chamar de milorde. 

— O senhor é tão bom em mandar em mim. — os dentes dele se fecharam no lóbulo da orelha do ômega. 

Jungkook teve de juntar os joelhos para conter a própria excitação. 

— M-mesmo assim... 

— Talvez eu deva chamá-lo de Kook, como seu irmão faz. — seguiu uma trilha de beijos até a têmpora dele e o ômega franziu a testa, tentando se concentrar nas palavras. Mas não era fácil. 

— Bem... 

— Mas eu não o vejo da mesma forma que seu irmão. Kook é um nome tão fofinho — passou a mão pelo peito dele. — E eu não o considero fofinho, de forma alguma. — o polegar roçando o mamilo. E o lorde quase parou de respirar. 

Park circulou o bico através do tecido da camisa branca. Ah, Deus. O ômega não sabia que era possível sentir tanto com tão pouco contato. 

— Eu poderia chamá-lo de Jungkook, mas é longo demais. — observou a própria mão, os olhos intensos. — E então tem JK, um apelido, mas é muito informal e desinteressante para o senhor. — apertou o mamilo, e Jungkook sentiu um choque até o âmago de seu ser. Gemeu, impotente. 

O olhar de Jimin encontrou o dele. O administrador não sorria mais. 

— Então, acho que terei que continuar chamando o senhor de milorde, meu lorde ômega. — baixou a cabeça. Suas bocas se encontraram antes que Jungkook pudesse pensar. Mordendo, lambendo, sugando. Seu beijo, se é que aquele ataque voraz poderia ser chamado de beijo - deixou os sentidos do ômega sobrecarregados. 

Entre Amor e Ódio {Jikook}Where stories live. Discover now