Entre Amor e Ódio {Jikook}

Capítulo 21. Sim!

➼ Esse é o último capítulo;

➼ Para consolar vocês, St. Vladimir está longe de acabar e no perfil também já temos o próximo livro dos Príncipes: O Príncipe Corvo;

➼ Boa leitura 💜

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Capítulo 21 - Sim!

O guincho de aço contra aço ecoou pelas paredes da pequena igreja quando cada um dos alfas presentes na cerimônia desembainhou sua espada ao mesmo tempo. Seguidos imediatamente por Seokjin Granville, Edward De Raaf e Simon Iddesleigh, puxando suas armas.

Seokjin parecia muito sério. Ele tinha empurrado Yoongi para um banco assim que se aproximaram do altar, e agora erguia alto a espada, curvando seu corpo. O rosto de De Raaf, pálido e marcado pela varíola, estava alerta; o braço estava firme. Iddesleigh tinha uma expressão entediada e manuseava a espada descuidadamente, os dedos compridos e envolvidos em renda quase moles. Sem dúvida, ele provavelmente era mais perigoso do que qualquer um deles com uma espada.

Jimin suspirou. Havia dois dias que ele não dormia. Estava todo sujo de lama e, sem dúvida, fedia. Não conseguia se lembrar da última refeição que fizera. E tinha passado a última hora horrível, aterrorizante e agoniante pensando que eles nunca conseguiriam chegar a tempo de impedir seu lorde ômega de se casar com outro alfa.

Chega. Caminhou pela confusão de aristocratas com espadas em punho até chegar ao lado de seu ômega.

— Podemos ter uma palavrinha, milorde?

— Mas, quer dizer... — protestou o alfa louro e magrelo ao lado dele, provavelmente o maldito noivo.

Jimin virou a cabeça e o encarou intensamente. O noivo recuou tão assustado que quase tropeçou.

— Muito bem! Muito bem! Sem dúvida é algo importante, não? — ele embainhou a espada com a mão trêmula.

— Quem é você, meu jovem? — o vigário espiou Jimin por cima dos óculos. Este trincou os dentes e repuxou os lábios em uma espécie de sorriso.

— Sou o pai da criança que Lorde Jeon Jungkook está carregando.

De Raaf pigarreou. Um dos irmãos, Yeonjun que ainda não sabia dos detalhes, murmurou:

— Jesus.

Lorde Taehyung uma risadinha.

O clérigo piscou os olhos azuis e míopes rapidamente.

— Bem, então sugiro que o senhor dê mesmo uma palavrinha com o lorde. Podem usar a sacristia. — ele fechou a Bíblia.

— Obrigado.

Jimin passou uma das mãos ao redor do pulso de Lorde Jungkook e puxou-o na direção da pequena porta lateral. Ele precisava chegar ao cômodo antes que sua dor explodisse.

Atrás deles, um silêncio absoluto reinava.

Ele arrastou seu lorde para o cômodo e fechou a porta com um chute.

— Que diabos significa isto? — pegou o documento que lhe garantia a propriedade de Woldsly. Ele o ergueu diante do rosto do ômega e o balançou, mal conseguindo conter sua raiva, sua angústia. — Você achou que podia me comprar?

Lorde Jungkook recuou diante do papel, com o rosto confuso.

— Eu...

— Pense de novo, milorde. — Jimin rasgou o papel e o jogou no chão. Ele segurou os antebraços do ômega, afundando os dedos trêmulos em sua carne. — Eu não sou um lacaio que pode ser dispensado com um presente generoso demais.