10

5.8K 329 22
                                    

Ret

-O irmão não tinha necessidade, namoral.-Tz fala, mando dedo jogando minha cabeça pra trás.-Certinho tu, continua nessa.

Bufo irritado e olho pra ele.

-Quer que faço o que? A mina é mó puta! Uma hora quer eu e a outras quer tudo! Meu pau porra.-Falo bolado ja.

-Não é assim, irmão.-L7 fala.-Mulher não se trata que nem puta. Mulher é mulher, puta é puta. Tu é mó burro velho, toma no cu.

-Fica na tua.-Aponto.

-Sério, vai embora. Quer arrumar confusão? Arruma na porra da puta que pariu, aqui não.-Falo Tz bolado.

-Ele ta bêbado, nem esquenta.-Poze tenta acalma a situação.

Me afundo no sofá bolado.

Fiquei puto porra! Olha a escrltisse da mina, pegando meus parcero, no meio de geral rebolando a bunda, vai se fude.

-Teu Uber chego, vamo.-L7 fala em pé já.

-Vo porra nenhuma.-Ele me encara.-Para de me tratr como criança, parece que to com problema até!

-Não age como tal então.-Responde.-Ah quer saber Ret? Te fode ai sozinho, faz a merda que quiser da tua vida, to na parceria pra te ajuda, mas paciecia tem limite.-Fala bolado saindo e se despediu de geral.

Me levantei e fui pegar bebida, tava foda ficar em pé sem cair. Coloquei bala no meu copo e desci pra dentro, vejo uma mina me olhando já na intenção. Sorri pra ela que veio desfilando pro meu lado.

Passou a unha pela minha bochecha, faço nada só me puxou pra beijar. Puta nega gostosa, cabelo cacheado do bundão. Peguei ela gostosin demais, tava pouco me fudendo pra Fabiana ou pro caralho a quatro que fosse.

-Vamo pra um quarto.-Fala no meu ouvido beijando meu pescoço.

Bebo do copo ignorando ela. Vejo de longe a Fabi, tava com cara de choro falando com o Tz, nem do moral. Ela me olha e balança a cabeça com cara de decepção.

A mina que eu ia arrastar, não parava de beijar minha cara, empurro ela pro lado, sem agressividade, bem de boinha.

-Para, filha da puta.-Me olha bolada.

-Tava bom até agora né?-Faz cara de deboche.

-Chatona mermã.-Ela ri e sai com o copo na boca.

Passo a mão pelo cabelo e viro o copo, tranquilo chego na nega que tava bolada num canto. Fabi era dessas, fazia cagada e eu tinha a culpa ainda.

-Sai de perto, fudido.-Rosna puta, dou risada.

-Para, criança.-Falo e ela arqueia uma sombrancelha.

-Eu?-Assinto, ela ri debochada.-Que engraçado por que não era eu quem tava me pegando com uma loca, pelo que vi, já ia arrastar ela né.-Dou de ombros.

-Tu não quer fecha comigo, vo come quem eu quero.-Rola o solhos.

-Vai toma no cu, namoralzinha Filipe.-Aponta.-A gente não tem nada, NADA. Tu come quem quer, eu do pra quem eu quero, não fode.-Dou risada dela.

Tz me encara bolado.

-Vão para de putaria, ou vão terminar esse câo na puta que pariu do caralho a quatro. Vão fude mimha festa, to vendo.-Mete serinho.

Pego Fabi no braço, de leve pra não machucar, ela reclama. Paro do lado de fora que tinha pouca gente, me olha com raiva, ela tava bolada.

-Vai para?-Cruzo os braço.

-Pode me deixar em paz, eu quero ir pra minha casa, Filipe.-Fala exausta.

-To tentando resolver contigo poh.-Ela rola os olhos.

-Eu não quero me resolver com uma pessoa bebada, que me chamou de puta, pra piorar.-Suspira.-Achei que tu fosse diferente do meu ex, mas homem é tudo igual, muda só endereço.-Passa por mim.

Fico sem saber o que responder, ela entra em um carro que não era de Uber e sai dali. Me encosto na parede, tiro um baseado e o isqueiro do bolso e acendo. Solto fumaça pro ar pensando no que ela disse.

Dama da NoiteWhere stories live. Discover now