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Fabiana

Acordei com milhares de ligações e mensagens de voz do Filipe bebado, nem respondo, nem do moral pra vacilão. Deixo meu celular de lado, fiz o café da manhã da Jade e logo depois levei ela pro colégio com o carro que meu pai quase não usa, então me deu.

Voltei pra casa de praia, agora minha moradia, por enquanto. Prendo meu cabelo e faço um café bem forte pra começar o dia bem, tinha que terminar a encomenda da Luísa Sonza. Por mais que minha vontade era de me jogar de baixo das cobertas e chorar feito uma criança, não podia.

Abri bem a casa toda, tinha um ótima ventilação. Coloco música alta e começo meus trabalhos, confesso que tava determinada a terminar, era uma encomenda grande que ia me dar um bom reembolso.

Estou pensando seriamente em ter uma rotina literária assídua, preciso realmente terminar minha coleção de livros de serial Killers. Porém eu tenho uma criança que precisa de mim a todo momento, então é complicado.

....

Já era quase metade da tarde, havia terminado meu trabalho, fiz outro café e comecei a ler "De Frente com um Serial Killer". Fiquei agoniada com as descrições precisas do assassinato, faz eu sentir mais nojo ainda do ser humano.

Levanto meu olhar e vejo a porra do Filipe vindo até mim, levo um susto e ele ri.

-Filho de uma puta!-Falo alto brava, odeio sustos.

-Filha da puta tu, nem me responde.-Ri debochada fechando meu livro.

-Não respondo pessoas bêbadas.-Sorri falsa.

Se joga do meu lado, achando que tava em casa.

-Qual parte do você é um nojento e eu tenho ódio de você, tu não entendeu?-Ele me ignorou.

-Casa maneira.-Fala e me olha.-To de ressaca porra, não aperta minhas idéia.

-Olha minha cara de preocupada com você, franguinho de oferenda.-Me levanto deixando a xícara na pia.

-Para de me tratar assim, fodida do caralho.-Olho pra ele.

-Ah filipe, vai a merda né! Olha o jeito que tu me trata, me xingando, to fazendo igual!-Cruzo os braços.

Se senta direito e nem olha pra mim.

-Mandada do caralho.-Murmura. Se levanta-Ta bom, desculpa. Era o que tu queria ouvir né? Pronto!-abre os braços.

Nego com a cabeça rindo. Eu tava gostando de fazer aquele joguinho com ele, mas não tava mais com paciência.

-Quero sinceridade Filipe.-Bufa puto chegando perto.

Segura minha cintura com as duas mãos.

-Desculpa, nega.-Fala olhando nos meus olhos, consegui ver que era sincero.-Eu quero ficar de boa contigo.-Sorri fraco.

Seguro sua nuca e dou um selinho nele até ele me beijar. Esquentou rapido, apertou minha bunda me deixando contra a pilastra, aperta meu pescoço e eu sorri, beija meu pescoço apertando meu peito.

-Gostosa.-Sussurra no meu ouvido, apertando minha bunda com força.

Arrastei ele pro meu quarto, me jogou na cama de costas, subiu em mim, pegou meu cabelo e só arrastou minha calcinha pro lado, facilitou eu estar de vestido. Meteu gostoso e fortão, fez bem gostosinho do jeito que me gez delirar pra caralho, sem enrolar muito, chupar e a porra toda, não gosto!

Dama da NoiteWhere stories live. Discover now