"Seria essa a proposta de emprego da minha vida? Trabalhar na PONU mudaria minha vida financeira da água para o vinho, mas não imaginaria que minha vida amorosa passaria por uma mudança radical também." - Ashley
Os gêmeos Hacker só querem uma coisa;...
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Impossível. Lembro muito bem do loiro lá em casa, apertando meu pescoço e falando para eu me manter comportada durante essa festa. E agora ele deu aval para eu aproveitar essa bela atração que estamos assistindo? Merda, embebedaram eles?
- Vamos, gatinha - O moreno falou e deslizou um dedo em meu lábio inferior. - Temos que dar uma noite inesquecível para a mulher ao lado - Ele falou e eu olhei rapidamente para Camile - Nós dois estamos apenas trabalhando para dar essa noite a nova sócia, ok? - Mexi a cabeça concordando, abri minha boca e coloquei a língua para fora, sem desmanchar o contato visual que eu estava tendo com o moreno.
Se tudo der errado, colocarei a culpa na bebida e irei fingir demência. Os outros homens que haviam saído, voltaram e entregaram uma garrafinha a cada um dos homens que estavam em nossa frente.
- Qual seu nome? - Perguntei quando o moreno segurou a garrafinha. Preciso saber em quem colocarei toda a culpa se for pega no flagra.
- Gabriel - Ele abriu minha boca com o polegar e eu coloquei a língua para fora novamente. Primeiro ele virou a garrafinha, despejando um pouco de um líquido branco em minha boca. Sua outra mão segurou minha nuca. Passou em minha cabeça a possibilidade daquilo ser um líquido a qual eu só bebo de dois homens específicos, mas sentindo o gosto, percebi que era não era aquilo que eu pensava - O nome disso é leite condensado, gostou? - Nunca tinha provado, mas era um líquido branco, doce e muito gostoso. Afirmei com a cabeça. Aquela cena estava tão errada, que minha calcinha estava molhando só em estar ali - Ótimo. Vou te puxar para o palco e te darei mais um pouco disso, tudo bem?
- Sim. Mas não faça nada que leve a minha demissão e a sua morte - Falei e o moreno sorriu - Nossos chefes não são muito amigáveis
Os homens afastaram-se das meninas. Um deles desceu, vindo até mim e me pegando no colo, em seguida me entregou nos braços do Gabriel, que estava no palco.
- Vamos começar a brincadeira - Karen apareceu no palco, enquanto falava no microfone - Cada uma terá um show particular - As meninas gritaram alto quando Karen deu aquela notícia. - Começaremos pelos mais desejados da Ponu. Preparem-se para encharcar a calcinha está noite - Karen sumiu novamente do palco e Gabriel me colocou sentada em uma cadeira. Ele parou em minha frente e apenas nós dois estávamos sendo iluminados no meio do palco. Aos anjos da guarda que cuidam de mim, se for possível, por favor tranquem a porta de entrada desta sala.
Earned it começou a tocar. Gabriel virou a garrafa e despejou um pouco daquele líquido branco em seu tanquinho. Porra, cheguei ao paraíso?
Acompanhei com os olhos, o líquido escorrendo pela sua pele nua, era apenas uma gota que descia lentamente. O homem se posicionou em cima de mim, com uma perna para cada lado e eu segurei a cadeira com medo de me derreter todinha ali. Gabriel pegou minhas mãos e colocou em sua cintura.
