"Seria essa a proposta de emprego da minha vida? Trabalhar na PONU mudaria minha vida financeira da água para o vinho, mas não imaginaria que minha vida amorosa passaria por uma mudança radical também." - Ashley
Os gêmeos Hacker só querem uma coisa;...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Tomei um banho com Ashley, dormimos juntos na cama do Vincent e as seis da manhã eu fui acordado pelo próprio, pedindo para eu ir para a cozinha, sem acordar a morena. Achei que estava alucinando, ou sonhando, já que ele estava preso antes de eu dormir.
Então levei meu tempo, tranquilo, para tomar um banho, escovar os dentes e ir até meu quarto vestir uma roupa minha.
Eu estava jurando, tendo certeza que aquilo foi uma parte perdida de um sonho que eu estava tendo enquanto dormia. Se Vincent tivesse realmente saído, meu celular estaria com mensagens do advogado, avisando. E eu olhei, não havia nada. Nadinha.
Mas quando sai do meu quarto, paralisei ao escutar sua voz. Sua risada, para ser mais exato. Eu não estava mais dormindo, não havia possibilidades de ser apenas um sonho. E ainda estou muito novo para ter alucinações. Era a risada dele, mesmo que eu não esteja o vendo para ter certeza, eu conheceria aquela risada de longe. Oque ele estava fazendo aqui? E por que eu não fui avisado sobre sua liberdade?
Caminhei rápido pelo corredor, descendo com pressa a escada e indo em direção à cozinha, de onde estava vindo o som da sua voz conversando com alguém. E sim, era ele.
- Bom dia - Vincent falou, ostentando um sorriso no rosto. Ele estava cozinhando? Só pode realmente ser alucinação minha.
Estava sem camisa, vestido em uma calça moletom cinza, que eu sei que é minha, e mexendo em comida. Junto com uma mulher que ajudava na cozinha aqui em casa, e a filha mais nova dela. A garota era mais nova que Emma. Ela estava ao lado direito de Vincent, parecendo ensina-lo a como abrir uma massa com rolo, pois segurava sua mão, enquanto falava como se fazia. Aquela cozinha estava um caos, meu irmão era branco sim, mas seu corpo estava todo sujo por pó de algum coisa, deixando ele literalmente branco.
- Oque está fazendo em casa? - Perguntei, mas fui interrompido por August entrando na cozinha, carregando uma pequena cesta com frutas e flores, que mais pareciam matos, pois estava uma grande bagunça.
- Quase fui picado por uma abelha - August falou, colocando a cesta em cima da mesa.
- Fui solto hoje de manhã. Trevor pagou minha fiança e tirou as acusações. Não sei muitos detalhes, porque foi tudo resolvido entre ele, o delegado e o advogado.
- Trevor agora está proibido de se aproximar da minha irmã. Isso não é fantástico? - August falou, demonstrando felicidade por aquilo. Fantástico? Aquela é a melhor notícia que poderiam me dar como forma de bom dia.
- E nosso pai? - Perguntei a Vincent
- Resolvemos tudo por lá, deixei que ele se livrasse da polícia. Sem acusações sobre ele, sem nada judicial sobre ele, deixarei que mamãe decida o futuro dele. - Vincent falou - Só não deixei ele entrar em casa. O velho tá dormindo dentro do carro dele, lá fora
