Casamento Predatorio

Capítulo 154 e 155

Capítulo 154 e 155 Conquista

Embora Leah não estivesse mais em Estia, seu coração ainda estava preso no palácio daquele país. A rainha a estava machucando há muito tempo. Ela não se recuperaria facilmente. Ishakan franziu a testa enquanto olhava para ela, lembrando-se da maneira como ela implorara por ajuda.

— Ajude-me com isso, Ishakan.

Ele não conseguia entender sua ansiedade. Depois que ele a viu sofrendo com pesadelos e alucinações, ele a amarrou quando ela pediu para que ela soubesse que estava em um lugar seguro. Ele queria que ela entendesse que ela estava em seu domínio agora, não da Rainha. Mas parecia-lhe que não era suficiente.

Era um problema que não poderia ser resolvido até que a causa raiz fosse erradicada. Ishakan riu, acariciando suavemente a testa de Leah com os dedos.

Ele imaginou uma coroa no cabelo prateado dela enquanto levava o cachimbo de volta à boca.

'...'!

Os kurkans que tinham acabado de voltar ao palácio estavam muito ocupados. Como eles estavam longe há muito tempo, havia muitos negócios inacabados, mas eles eram constantemente incomodados.

A causa era a noiva do rei, que havia sido sequestrada de Estia. Incapaz de satisfazer sua curiosidade com o próprio Ishakan, os Kurkans perseguiram aqueles que estiveram em Estia com ele. Genin e Haban mal conseguiram escapar.

“Eu realmente vou morrer,” Haban murmurou enquanto abria a porta da sala de conferências. Era uma porta enorme que se estendia do chão ao teto, e só poderia ter sido aberta por vários adultos na maioria dos lugares. Para um Kurkan, no entanto, não representava nenhum problema.

Genin e Haban se curvaram educadamente e se cumprimentaram ao entrar na sala de conferências, onde uma dúzia de kurkans estavam sentados em uma longa mesa de ébano decorada com ouro. A sala estava coberta de azulejos coloridos de arabescos, local onde os chefes tribais se reuniam. Haban e Genin estavam aqui como guardas do rei.

Morga, como chefe da tribo das cobras, também estava sentado à mesa e parecia exausto. Ele tinha vindo para a reunião logo depois de acordar do sono. Ele estava dormindo desde que eles voltaram para o palácio.

“Onde está o Rei?” Um chefe perguntou.

“Ishakan está procriando…” Genin respondeu imediatamente. Ao lado dela, Haban a cutucou.

“Agora que Leah está aqui, não vamos usar essa palavra,” ele sussurrou.

“Ah,” Genin disse, e corrigiu, “Acasalamento…”

Haban a cutucou novamente. Genin hesitou.

“Sexo…?” Ela ofereceu incerta, e no aceno de Haban, ela continuou com mais firmeza: "Ele está se esforçando no sexo."

Observando os dois idiotas, Morga sorriu.

“Estou... preocupado,” Genin acrescentou, franzindo a testa.

"Sim. Acho que vai ser demais para Leah,” Haban concordou, com uma expressão séria. Embora os Kurkans pudessem ter sexo por vários dias, Leah era uma criatura completamente diferente. Imaginando a mulher magra e fraca, os olhos de Morga tremeram.

"Eu acho que tenho um pouco de culpa..." ele murmurou.

A porta se abriu e todos se levantaram em respeito. O homem que entrou sentou-se naturalmente na cabeceira da mesa, e Genin e Haban tomaram seus lugares atrás dele. Somente depois que ele se sentou, os outros chefes se sentaram. Ishakan olhou para cada um dos Kurkans reunidos na sala de conferências.