Hardin não é mais um garoto e esta longe de ser o novo príncipe da Alemanha. Acordos foram feitos para alianças serem formadas, mas essa aqui está longe de ser a melhor delas. Raízes do passado retornam testando os limites do novo herdeiro da cadeir...
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HARDIN MARSHALL
Desço a escada principal quase correndo, estou muito atrasado. São quase sete da manhã, quando eu deveria estar no quartel alemão a uma hora atrás.
— La mia anima. Buongiorno, come stai? — minha mãe surge na cozinha com um copo grande de metal com o que parece ser suco verde. (Minha alma. Bom Dia, como você está?—Italiano)
— Buongiorno mamma. — beijo sua bochecha antes de me sentar na mesa para tomar meu café da manhã. — Sono in ritardo, e tu come stai? Sembra vivace. (Bom Dia mamãe. Estou atrasado, e você como está? Parece animada.—Italiano)
— Se você está feliz, eu estou feliz. — cantarolando minha mãe some pelo corredor que leva a cozinha, mas logo ela está de volta com uma bandeja repleta de comida. — Amore, fico feliz que você e Carina estão se dando bem.
Mordo um pretzel depois de olhar suspeito para a minha mãe. Não nós mudamos ainda por conta da reforma da nova casa que será minha e de Carina. Não ficaremos com a mansão Marshall, meus pais ficaram com ela.
Não entendi bem sua resposta, não fizemos nada ontem a noite. Eu cheguei tão tarde ontem que Carina já estava dormindo, então o que essa mulher tem de tão suspeito para dizer sorrindo?
— Estamos nós aturando mamma. — dou um gole no suco de laranja.
— É tão louco pensar que a vinte e um anos atrás eu estava no lugar dela. — comenta com um sorriso gentil. — E agora você está casado. Provavelmente com um bebê a caminho.
Me engasgo com o suco. Começo a ter uma crise de tosse incontrolável.
— Dios mio Hardin! — minha mãe vem até mim e começa a bater nas minhas costas até eu conseguir controlar a tosse. — Sei un idiota, sai?
— Acabamos de nós casar! — massageio a garganta.
Minha mãe está ciente da minha escolha de ter filhos só depois de um ano de casamento, ela é contra assim como Carina.
— E ela concorda comigo. — não, não concorda, mas minha mãe não precisa saber disso.
— Concorda mesmo? — questiona ela com uma expressão desconfiada. Seus olhos verdes me flagram mentindo. — Ela foi criada desde criança para ser mãe, sei mais do qualquer um como é estar no lugar dela.
— Então você como ninguém deve saber que não estamos preparados para cuidar de uma criança.
— Sim, também sei disso. Mas a família de Carina... Ela vai ser muito cobrada por isso. — murmura sentando-se novamente na sua cadeira. — Um bebê seria a oficialização do seu cargo, ou seja, poder. É isso que eles querem. Sempre quiseram poder. Estão usando ela para chegar em você.