Memórias

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Ao som da água viajo

mente vai longe 


Indo ao teu encontro

em minhas lembranças....

Continua dentro, 

ou melhor, nunca saiu

Ao molhar da água

lembro do som da sua voz 

me dizendo baixinho:

- Minha Cadela!

Da sua boca na minha

sua língua num magnetismo

percorrendo meu corpo

Memórias 

Momentos surreais

das mordidas acelerando 

palpitações e suspiros

batimento cardíaco a explodir!

Amarrada na cama

o plug com pedra enterrado

frio metal que assanha,

som do chicote a cortar 

Num inflamar 

cinto a lamber as ancas 

quanto prazer!

Inevitável os gemidos 

por vezes gritos

Que deliciosas memórias

fechando os olhos ou abertos 

ainda posso sentir,

seu cheiro e gosto 

minha boca se enche d'água 

ao lembrar do gosto do leite 

Grosso e volumoso

Jorrando 

enchendo a boca

enlouquecendo, 

louco desejo insaciável,

a chuva dourada a banhar

quente pelo corpo ardente!

Como ainda sou tua

mesmo longe 

Como ainda te pertenço

mesmo não estando nua 

a sua mercê!

Seu cinto marcou minha pele

sua dominação foi mais longe:

marcou minha alma!

A coleira não está mais visível,

mas ainda carrego o peso dela

alegria indelével em servir 

ser usada e abusada

A honra em ser só tua!

Me toco na esperança de aliviar 

a saudade, 

Belas memórias

o corpo treme

Minhas mãos rápidas

movimentos incessantes

Tocam, exploram

Um gemido alto

Mais uma vez tentei,

gozei, gemi, 

nada adianta 

só faz a falta aumentar 

e o desejo gritar!

Ainda te espero

Tua vadia

de pernas abertas 

Puta que te sacia 

de quatro nua para te saciar 

Cadela com a boca aberta 

para até a última gota 

De seu leite degustar 

Tua submissa

sempre pronta a te saciar!

Na Caverna com o LoboWhere stories live. Discover now