Striper

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Numa sociedade que produz rótulos
basta pensar diferente
Que os pior daqueles que são piores
numa visão castradora
castradora  e retrógrada!
E se uma mulher
Usar uma roupa justa
Decotes
Transparências
Mostrar o colo do seio
Seria um apelo aos olhos devassos?
Os termos chulos povoam a mente
Aprisionam
Escravizam
Podam a criatividade
numa sociedade doente
E quando a fêmea ousa
Que seja na praia
No calor premente
Um fio dental seria indecente?
Hipócritas
Os olhos acompanham
Corpos esculturais
Torneados ou não
Comentários são ditos
os mais despudorados  e chulos
Um discurso cítrico
Quando na mente de alguns
O pedido é:
Sobe mais e desnuda os pêssegos:
Topless!
Mostra ou faz imaginar
num minúsculo biquíni
Deliciosas marcas na bunda
queimando os olhos
Cenas infernais!
O doce, puro e ingênuo
não se vê pelas ruas
Mas na cumplicidade
Observando quase nua
Em rendas do body
Cores vivas
Sexy
Vadia é o que alguns diriam
Num strip-tease do pudor
De faltar o fôlego!
E logo,
Striper e seu Dono
Fêmea e seu macho,
Cadela e seu Amo e senhor
Cativos
Pupila dilata
de audácia em audácia,
Ofertar o botão rosa
de quatro sendo devorada
Deliciosamente enrabada
sem nenhum constrangimento,
virgindade das pregas removida
Moralidade tola a se desvencilhar!
A natureza ganhando terreno
Os instintos apoderados
Não se sabendo mais
Onde as mãos cobrem
Até onde um corpo branco
Pode ficar moreno
ou avermelhado
De palmadas
A Cane lambendo a raba,
chicote marcando o corpo
excitando de forma inigualável!
O granfinale
Da nudez mostrar
Excitantes
Excitados
A buceta cheia
A boca satisfeita do leite
Que jorrou quase sufocando
da vara rígido e grossa!
Tal graça é imerecida,
sempre desejando mais
Lembranças inauditas
Mas dai-me ainda
Outros  anos de vida
Para deste fogo desfrutar!

Na Caverna com o LoboWhere stories live. Discover now