Máscaras!

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Ficar nua,
sem máscaras
Sejam sociais ou do viver
podam todo nosso ser.

Remover as máscaras
Libertação da hipocrisia
demonstrando quem de fato é
Pela janela da vida
Ver o brilho do sol
Num amanhecer com fulgor
Ou num entardecer!

Máscara bem usada
Janela pro fetiche
Numa lingerie
a seduzir
de pé,
Olhar de fêmea no cio
Cabelo solto às costas,
Prevendo momento
Na alcova perfumada e quente!

Uma belo par de algemas
Mordaça
Entre os dentes da fêmea
frio metal em contraste
Com o vulcão
Explosão cardíaca
Máscara só para esconder
as maçãs da face avermelhadas!

Os corpos em chamas
Embaçado os vidros
Cristais dos lustres inflama
Deslizando pelo lençóis
se contorcendo
A clamar de forma silente:
Me toma e usa!

Assim as máscaras se vão
Ondas revoltas
Profusão de luz
Os corpos se acham
conversam e se entendem
copular selvagem
Orgasmo e gozo
Feixes
De eletricidade imensa.

Depois, tremendo,
como a arfar, desliza
No sofá
desenrola-se, e, mais leve,
Como uma vaga preguiçosa e lenta,
Vem lhe beijar a boca
Sobe... cinge-lhe a coxa longamente
Desce até a virilha
numa volta sensual
Onde os atalhos do prazer descreve!

Mordidas
cintada e chibata
abranger todo o quadril
prossegue
Lambe-lhe o ventre,
abraça-lhe a cintura
Amarrada à cama
indefesa
Sugando os seios
Passear com a língua
tentação aos chupões
marcando a pele
Gravando na alma
duros e empinados os bicos
Mordiscar
Gritar
Gemer
putaria pronunciar
impossível conter!

Corre-lhe a espada dura
a penetrar a fenda molhada
Se perdendo na noite escura
Na luz do maior prazer
Sem máscaras
Para depois voltar a ter!

Na Caverna com o LoboUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum