Capítulo 08

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S/n Grimes

— Eu trouxe uma coisinha pra gente. - digo, sentando no sofá e tirando do bolso da minha calça o frasco de pílulas que.. peguei emprestado de Hilltop.

— O que é isso? - Al perguntou com um sorriso animado no rosto, vindo até mim depois de trancar a porta.

— Algo pra nos ajudar a relaxar. - falei, enquanto jogava algumas pílulas na mesinha de centro e as quebrava com a faca que tinha em minha cintura.

Juntei o pozinho dos comprimidos em carreiras e depois peguei um pedaço qualquer de papel que havia ali naquela mesa. Enrolei o pequeno papel e o levei até o nariz, aspirando uma daquelas carreiras.

— Sua vez. - entreguei o papel para ela, esfregando o meu nariz com a mão. 

Observei atentamente a mulher se inclinar e aspirar a segunda carreira. Quando ela levantou de novo, rimos juntas e nos aproximamos uma da outra.

Colei meus lábios nos seus e pedi passagem com a língua, pegando impulso para sentar em seu colo.

Suas mãos apertavam minha bunda por cima da calça, enquanto as minhas puxavam levemente o seu cabelo curto e macio. Nossas línguas dançavam juntas e aquela imensa sala parecia ficar cada vez menor e mais quente.

Nos afastamos para ela tirar a minha blusa, tirando a sua em seguida. Desci meus beijos para o seu pescoço e ouvi ela gemer baixinho quando meus dentes mordiscaram levemente a sua pele.

Em um movimento rápido, Al me jogou no sofá e deitou seu corpo em cima do meu. Ela abriu o fecho do meu sutiã e apalpou meu seio esquerdo, fazendo uma trilha de beijos do meu queixo até o seio direito.

Arqueei levemente as minhas costas quando sua língua brincou com o bico rígido do meu seio, abocanhando ele em seguida. Minha testa suava e o meu sangue fervia, mas não como mais cedo... pois eu não sentia raiva, sentia prazer.

Meu corpo e minha mente estavam leves, meu nariz ardia um pouco e tudo a minha volta parecia se mover. Sons baixos escapavam da minha boca entreaberta e meus olhos reviravam, sentindo a boca quente da mulher ir descendo pela minha barriga.

Al desabotoou minha calça e a deslizou por minhas pernas, tirando minha calcinha junto. Sua língua molhada e habilidosa acariciou a minha intimidade com necessidade, uma necessidade perigosa e insaciável.

Meus gemidos ficavam mais alto a cada vez que sua boca sugava o meu centro, tentando não me debater de prazer naquele sofá minúsculo.

Eu sentia que já estava chegando ao meu limite, mas não queria chegar lá agora, não sem antes sentir o gosto dela.

A puxei pelos cabelos e a fiz deitar no sofá, vendo aquele sorriso pervertido em seus lábios molhados. Eu tirei sua calça com rapidez e desespero, jogando tudo no chão junto com as outras peças.

Sem tirar meus olhos dos seus, eu levei a minha boca até a sua intimidade e a suguei com vontade. Eu senti o seu gosto e quase me desmanchei ali mesmo, apenas chupando ela.

Al tinha o gosto do perigo, tudo que eu mais gostava. Talvez fosse o efeito das substâncias daquelas pílulas, mas a sensação de ter aquela mulher com as pernas abertas para mim, se entregando a mim e gemendo meu nome fazia eu me sentir poderosa.

E eu amo o poder.

Minha língua explorava cada canto do seu sexo, eu a sugava e apertava suas coxas, a mantendo imóvel naquele sofá. Meus olhos não deixaram de encarar suas expressões em nenhum momento.

Suas expressões de prazer eram a melhor parte de tudo aquilo.

Fiz questão de permanecer ali até suas pernas começarem a tremer e ela se desmanchar na minha boca. Sorri satisfeita e me afastei, subindo até seus lábios, misturando nosso gosto em um beijo ardente.

Segurando uma de suas pernas eu me posicionei em cima dela e encaixei nossas intimidades, gemendo ao sentir seu sexo esfregar no meu. Desgrudei nossos lábios e joguei minha cabeça para trás, movendo meus quadris em um ritmo frenético.

Meu cabelo grudava em minha testa suada, meu peito subia e descia ofegante, meu corpo se contraia e os gemidos ficavam cada vez mais difíceis de serem ocultados. As mãos macias e um pouco geladas de Al apalparam meus dois seios e aumentaram o meu prazer, me estimulando a finalmente chegar ao meu limite.

Mas não paramos por aí..

Aquela noite foi baseada em orgasmos, gemidos e mais carreiras de pó

Love in chaos III - Daryl Dixon Onde as histórias ganham vida. Descobre agora