Chit Chat - IV

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"C"HIT CHAT

CAPÍTULO LXXXI

Parte 04




SEGUNDA-FEIRA (
TARDE)

-(Paulo) Vou ser o primeiro? Porra, mas tu tens quase quarenta... e só dás o rabo a eles? - Ficando intrigado.
-(Heidi) Sim... - Respondendo com um pouco de vergonha à mistura.
-(Paulo) Epá... espera. Fazemos assim: Dás a crica a eles, que eu prefiro a bilhaça. Assim sempre fico igual ao outro e calo-lhe aquela arrogância tonhiana!
-(Heidi) Huh? - Ficando confusa com a minha afirmação.

Ouve-se o puxador da porta a rodar e a baterem na mesma.

-(Avó) 'Tá aí alguém?
-(Paulo) É a minha avó! - surrando para a Heidi e ficando assustado - Sim, vó, sou eu.
-(Avó) Ah Paulo, és tu que 'tás na casa de banho?
-(Paulo) Sim vó , uh... estou a cagar... - Falando um pouco mais alto para que a minha avó possa ouvir.
-(Heidi) Chupa o meu melzinho nos teus dedos, meu amor. - Falando baixinho ao meu ouvido, ao mesmo tempo que me mete os meus dedos na boca.
-(Paulo) 'Tás doida? Ela pode ouvir-te!!
-(Avó) Está aí alguém contigo?
-(Paulo) Ô vô, porra, acha? Então eu vinha cagar e trazia companhia? - Abrindo-lhe muito os olhos, fazendo um dos meus famosos olhares.
-(Avó) Também quero obrar. Se vais demorar muito, eu vou à minha casa.
-(Paulo) É melhor, vó. Eu estou podre das porcarias que ando comer na praia. Isto é capaz de demorar um pouco.
-(Avó) 'Tão eu vou à minha. Não te esqueças de por cheirinho, quando acabares.
-(Heidi) Tu és tão mentiroso.
-(Paulo) Se o sou, é porque me obrigam a sê-lo. Se ela te ouvisse aqui comigo, eu nem sei o que aconteceria. E vais ter que explicar-me isso de não dares o pito aos teus homens. É que nem se compreende. Tu não queres ter um filho do Marco?
Normalmente as mulheres pensam ao contrário. Então a Joana, fodasse, está sempre com a porcaria da ideia na mente, parece que não lhe chega duas.
Vamos mas é embora antes que a minha avó volte e desconfie de eu estar aqui tanto tempo.

Sorrindo para mim, voltou-me a lamber os meus lábios.

-(Heidi) Gostaste?
-(Paulo) Do quê? De cona? Sim, claro que sim. Mas prefiro um belo rabiosque, eheh.
-(Heidi) Não, espertalhão. Do sabor do meu melzinho...
-(Fatinha) Heidi, 'tás aí? - Batente ao de leve na porta.
-(Heidi) Sim, Fatinha! Estou aqui com o teu sobrinho.
-(Fatinha) Abre aí a porta, que eu quero ir cagar. A casa de banho lá em cima está ocupada com elas.
-(Paulo) Porra, mas isto aqui nesta redondezas tem tudo hora marcada? - Abrindo a porta.
-(Fatinha) Ah paleco, o que 'tás aqui a fazer com a minha cunhada? 'Tão se a esconder da linguiça?
-(Heidi) Estava agradecer ao teu sobrinho o orgasmo intenso que ele me deu. - Voltando a passar os dedos na minha boca.
-(Fatinha) Andam aqui os dois a foder na casa de banho?
-(Paulo) Tia, eu nem lhe toquei e ela veio-se a fazer-me umas perguntas sem sentido algum. Okay, algumas delas não tinham sentido, havia outras que... bem, isso não interessa nada. Olha, eu ainda nem percebi o que aconteceu com ela. Começou aos espasmos e sair umas golfadas esbranquiçadas parecendo nós homens quando nos estamos a vir.
-(Fatinha) Ah Paulo, 'tão tu não sabes como é que uma mulher se vem? Elas nunca se vieram nas tuas mãos? Só se faziam de conta.
-(Heidi) Ah cunhadinha, é hoje que vais provar-me?
-(Paulo) O quê?? Fazer de conta?! Não, não, hmmm... - ficando a pensar - Claro que sei! E não é assim, desta maneira. É diferente! É mais molhado, pelo menos.
-(Fatinha) Ah Heidi, não sejas tonta. Sabes perfeitamente que eu não vou por esses caminhos. - começando a rir-se – Sai mas é lá daí, que senão eu ainda cago-me toda.
Ah paleco, e como é que elas se veem? É igual à linguiça quando eu vos apanhei antes de ontem? Parecia que estar a mijar-se? Aquilo não é um orgasmo!
-(Paulo) Não é? Queres ver que tenho sido enganado este tempo todo?
-(Heidi) Eu vou deitar-me um pouco no sofá. Fiquei extasiada. Nunca pensei que depois de tudo o que me aconteceu, tanto tempo depois eu iria conseguir sentir novamente este prazer. - Saindo porta a fora.
-(Paulo) Ela está a falar do quê?
-(Fatinha) Ainda não sabes?
-(Paulo) Não sei o quê? Ela a dizer que nunca tinha sentido "este prazer"? Mas então, aquelas duas abéculas nazarenas não a fazem vir-se? E ainda perguntas-me isso? Afinal quem anda enganado, são eles! - virando-me para ela – Ô tia, fodasse, o que é isso, pá?
-(Fatinha) O qu'é que foi? - Ficando assustada.
-(Paulo) Tu tens um arbusto entre as pernas! Que absurdo! Epá, quase que me fizeste lembrar a Joana ao princípio. Arranca isso, que até faz impressão aos olhos.
-(Fatinha) Ô, não gostas? Modo antigo é que é bom, farfalhudo. Agora cá mordernices.
-(Paulo) Só se for para ti. Olha, eu detesto. Parece que tens aí o Bob Marley com rastas, morto e tudo. No nosso grupo não existe nada disso. Tudo depiladinho! Sente-se a suavidade da pele, o toque e quando um gajo vai lá de boquinha, não ficamos com os pelos púbicos a fazer de fio dental nos dentes ou ocupados a cuspir. Um gajo quando vai comer, não gosta de cabelos na comida!
-(Avó) Paulo?
-(Paulo) Sim, vó? - Até engoli em seco quando ouvi o meu nome.
-(Avó) Ainda 'tás a obrar?
-(Paulo) É grosso... - fazendo o barulho de esforço e sacrifício.
-(Avó) Queres que avó te dê um laxante para ajudar? Se quiseres eu vou buscar a botija da água para fazeres um clister.
A avó quando está presa, faz isso e resulta. Queres miga?
-(Paulo) Uh... Não, não é preciso, obrigado. - Fazendo caretas para a minha tia, que se ia sorrindo silenciosamente.
-(Avó) De certeza? Não me custa nada. A tua amiga já pediu um!
-(Paulo) "A minha amiga"... o quê? - ficando confuso com o que tinha sido ditoA sério, não preciso. Obrigado, vó.
-(Avó) Se precisares, eu estou na cozinha. - fazendo um compasso de silêncio – Tu 'tás podre, olha-me este cheiro. Empestas a casa ao teus tios... - Ouvindo-se os passos na direcção contrária da casa de banho.
-(Paulo) Fodasse, já viste? Agora a velha culpa-me de a vossa casa estar a cheirar mal!
-(Fatinha) Ah sobrinho, eu vou pensar naquilo que disseste, mas não te prometo nada.
-(Paulo) Prometer, prometer... Dá cá a mão e sente a suavidade. Diz lá que não é melhor. Diz!
-(Fatinha) Ah ô, mas tu queres me por maluca aqui na casa de banho quando estou a cagar? - tirando a mão a rir-se – E tu ainda aguentas comigo depois de teres comido a Heidi?
-(Paulo) Oi, eu não comi ninguém...
-(Fatinha) Agora não, que os velhos e as miúdas estão cá em casa, mas daqui a pouco quando eles se forem embora, eu juro, eu vou saltar para cima de ti à frente de todos.
-(Paulo) Sim, fodasse, todas saltam para cima de mim. Todas prometem isso já há que tempos e nada.
Bem, eu vou-me embora... - dando a volta à chave para abrir a porta.
-(Fatinha) Ah Paulo, diz-me uma coisa...
-(Paulo) Aiaiai, que eu estou a ver é que queres me intoxicar com o cheiro.
-(Fatinha) 'Tás a filmar a tia a cagar? Mas tu gostas dessas coisas bizarras?
-(Paulo) Uh... Não, claro que não! Eu sou maluco, mas é à pala da outra.
-(Fatinha) Eu sei lá. Vocês da cidade são tontos da cabeça. Vocês até mijaram na coitada da rapariga. Podia ser que gostasses disso também.
-(Paulo) Ô tia... Fodasse, eu estou fodido com a tua conversa. A Joana tem razão no que diz, parece uma família de malucos. - pondo a cabeça de fora da porta, para ver se estava alguém no corredor - Não te esqueças de por cheirinho.

Swinger's Diary - The End Of The Beginning!Onde histórias criam vida. Descubra agora