𝘼𝙘𝙖𝙨𝙤

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𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩷

Eu já estava a horas sentada no sofá e já havia comido o pote de balas de gelatinas inteiro. Agora eu estava devorando um pratinho com brownie.

Eu nem sei onde Alana e Carol se meteram, elas só vinham até mim pra me perguntar se eu estava bem.

Vejo Mat- o primo de Victor - se aproximar de mim com um sorriso no rosto, retribuo o sorriso e ele se senta ao meu lado.

—— você está bem?

—— uh, sim, está divertido aqui. Eu posso ver cada treta entre casais, talaricagens e essas coisas. É bem divertido ficar no sofá —— ele solta uma risada e bebe um gole da sua cerveja.

—— bom, realmente deve ser legal observar todas essas coisas na quais a gente não percebe quando estamos no meio de toda a multidão —— concordo com a cabeça e mordo um pedaço do doce que estava em minha mão —— caso você se sentir mal me avisa que eu te levo ou te arrumo um quarto pra descansar, certo?

—— tudo bem, obrigada Mat —— ele sorri e se levanta, afastando e sumindo na baderna.

Mat é um cara bonito, deve ser de família. Todos eles são muito bonitos. A diferença é que os primos de Victor são simpáticos e ele não.

E falando no diabo , Victor se joga no sofá ao meu lado e tira o pote de brownie do meu colo.

Olho para ele com ódio e tento pegar o pote de suas mãos, mas ele desvia.

—— me dá Victor, que saco!

—— a médica disse que não pode comer doce exageradamente, se lembra ? —— ele pergunta com uma voz embolada e eu reviro os meus olhos.

—— você nem prestou atenção na médica! —— tento alcançar novamente o meu doce e não consigo. Mordo meu lábio nervosamente e Victor olha pra minha boca .

—— não morda os lábios , garota —— paro de morder os lábios e franzo o cenho confusa.

—— ei? Eu faço o que eu quiser ok? —— rebato e cruzo os meus braços. Ele se aproxima devagar de mim e sorri.

—— tá, que seja, continue fazendo. Mas saiba que sempre que você faz isso eu fico extremamente excitado e com uma puta vontade de te agarrar —— ele volta pro lugar em que estava no sofá e morde um brownie , me deixando um pouco chocada com o que ele havia falado —— pensei que você não ia vim.

—— eu não ia , mas Carol me obrigou a vir —— jogo minha cabeça para trás a encostando nas almofadas do sofá —— me de o pote aqui, é sério.

—— não. Deus, você é tão teimosa!

—— isso não é da sua conta, o que eu como não é da sua contar e eu não sou da sua conta—— digo entre-dentes.

—— bom, o bebê é da minha conta então meio que você é da minha conta, não acha? —— nego com a cabeça —— eu acho, então estou certo, sempre estou!

—— que se foda —— me levanto pronta pra sair andando e o deixar para trás mas ele me puxa pelo braço me fazendo sentar novamente

—— onde pensa que vai? —— ergo minha sobrancelha.

—— não te interessa.

—— fala logo, Bárbara ! —— de onde saiu esse lado "protetor" dele ? Isso está bem chato.

Mordo o meu lábio —— vou procurar alguém para me agarrar —— resolvo provocá-lo. Ele está se achando de mais, pensando que manda em mim.

Victor fecha a cara —— você está grávida!

—— o que que tem? —— dou de ombros —— sabia que quando se está grávida o tesão aumenta?

—— o que que tem é que não pode sair por aí pegando todo mundo.

—— ah não? —— pergunto sarcástica —— e quem vai me impedir? Você? —— dou uma risada —— me poupa Victor!

Me levanto e dessa vez ele não me impede.

É claro que não vou caçar alguém para me agarrar, vou caçar minha amiga pra me levar embora. Mas Victor não precisa saber disso!