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𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩷

Finalmente depois de horas eu havia conseguido tomar um banho. Carol me ajudou enquanto Victor ficava babando na nossa filha.

Me sento na cama quando a enfermeira chega com o meu almoço e eu começo a comer calmamente.

—— Alana, será que você poderia devolver a minha filha agora ? —— Victor pergunta a sua prima e começa a andar atrás dela que tenta correr em círculos pelo quarto.

—— não! Eu quero segurar Madison,ok? Você já ficou muito tempo com ela ,seu egoísta —— Alana aponta a língua para Victor e ele faz o mesmo.

—— duas crianças! —— Lara resmunga e caminha até a minha maca —— enquanto eles estão brigando pela bebê eu só a segurei por dois minutos antes do Victor pegar ela dos meus braços!

—— relaxa amor, agora mesmo eu dou um jeito naqueles dois e você vai poder aproveitar a Madison —— garanto e pisco para ela. Dou mais uma colherada em minha sopa que não era tão ruim assim.

—— e a madrinha ? —— Carol cruza os braços e se senta nos meus pés —— palhaçada!

—— não se mete loira azeda. A filha é minha, nenhuma de vocês tem mais vantagens do que eu —— meu noivo diz e caminha até o meu lado com a cara emburrada —— nem pegar a minha filha eu posso!

—— relaxa amor —— levo a mão até o seu braço e acaricio —— você vai ter muito tempo para ficar com a Madison. Mas agora, Alana, traz a minha filha aqui que ela precisa mamar.

Alana entrega Madison em meus braços mas antes ela deixa um beijo na testa da bebê.

Faço um carinho na bochecha da minha filha e ela da um sorrisinho banguela mais lindo do mundo.

Ela havia aberto o olho a algumas horas e eram iguais ao de Victor, literalmente idêntico.

Tiro o meu peito para fora e levo em direção a boca de Madison, ela não demora muito para abocanhar e começar a mama.

—— é tão perfeita —— Victor fala com uma voz fininha e delicadamente passa o dedo na testa dela que fica com os olhos vidrados no pai —— é minha princesa, você é a bebê mais perfeita que existe —— Madison sorri ainda mamando —— o papai te ama.

Victor continua conversando com Madison até ela acabar de mamar e dormir em meus braços. Com cuidado entrego minha filha para ele e Victor coloca ela no bercinho que o hospital disponibilizava.

—— o horário de visitas acabou —— uma enfermeira entra no quarto e todos começam a se levantar e vem até mim e Victor se despedirem.

—— já temos que ir e eu nem peguei a minha afilhada direito —— Arthur reclama —— essas garotas pensam que só elas podem pegar.

—— quando tivermos em casa amanhã você vai poder aproveitá-la —— sorrio com a cara emburrada do meu amigo.

Meus pais e os pais de Victor se despedem de mim e depois todos saem do quarto, deixando apenas nós três.

—— você deve está exausta não é? —— concordo com a cabeça —— pode dormir, ela está dormindo agora.

—— deita aqui comigo —— me afasto e bato no colchão ao meu lado.

—— eu vou te machucar amor —— tombo a cabeça e abro um sorrisinho pela sua preocupação.

—— não vai não. Goste de dormir agarradinha em você, vem —— ele suspira e se deita com calma. Deito minha cabeça em seu peito e jogo a perna por cima das suas, Victor leva a mão até minha coxa e começa a acariciar —— nossa menininha nasceu.

—— sim, você conseguiu, foi forte —— ele deixa um beijo no topo da minha cabeça —— ela é a sua cara.

—— você acha? Pois eu acho que ela se parece com você.

—— talvez seja uma mistura de nós dois.

—— sim —— eu estava muito feliz pela mina filha finalmente está com a gente. E também estou muito feliz em vez que Victor realmente está sendo um ótimo pai, indo contra todos os meus pensamentos sobre ele no começo disso tudo.

As pessoas realmente mudam. Victor é prova disso.

Quem diria que aquele babaca que nem queria saber da filha, agora, está babando pela bebê e tem ela como algo mais preciso para ele.

Eu amo isso e amo ainda mais a minha família.

𝘼𝙘𝙖𝙨𝙤 Donde viven las historias. Descúbrelo ahora