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𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩷

𝙪𝙢 𝙢𝙚̂𝙨 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨

Eu estava de três meses e pouco. Hoje tinha consulta e eu estava na esperança de descobrimos o sexo do bebê. Carol , Alana e Lara queriam a todo custo que eu fizesse um chá revelação mas eu não me sinto muito confortável para fazer isso.

Ainda não gosto de falar abertamente da minha gravidez para as pessoas e eu acho que ter toda a atenção em mim pra descobrir o sexo me deixaria bem ansiosa. Eu expliquei para as meninas e elas me entenderam, tirando a ideia da cabeça.

Hoje a minha mãe estava acompanhando eu e Victor. Não deu pra Carol vim, essa semana ela estava na cidade de seus avós.

A minha barriga cresceu e se antes eu não usava roupa justa em lugares públicos, agora é que eu não uso mesmo. Na festa de Victor eu usei um vestido, ele não era tão justo assim mas marcava um pouco a minha barriga, mas não estava parecendo que eu estava grávida e sim que eu havia ganhando uns quilos. Agora é notório a minha gravidez. Por isso só uso blusas largar e moletons.

Descemos do carro e entramos no consultório. Hoje estava mais vazio do que a última vez que viemos.

Me sento entre Victor e minha mãe e ficamos esperando por cerca de meia hora até a médica nos chamar e entrarmos em sua sala.

Me deito na maca e ela faz todo aquele procedimento de passar o gel em minha barriga e colocar o aparelho pra fazer o ultrassom.

—— doutora, será que hoje conseguimos ver o sexo hoje? —— pergunto esperançosa.

—— bom, depende da posição que o bebê está —— ela move o aparelho em minha barriga e olho pro monitor. Fica em silêncio por alguns minutos e depois abre um sorriso —— vocês vão ser papais de uma menininha, meus parabéns.

Abro um sorriso e olho para minha mãe Victor. Minha mãe tinha as mãos na boca e eu pude ver lágrimas em seus olhos e Victor um pequeno sorriso no rosto, quase imperceptível.

Volto a olhar para a minha bebê no monitor mordo os lábios pra não chorar.

O resto da consulta foi normal, escutamos o coraçãozinho dela, a doutora conversou com a gente e depois saímos do consultório.

—— estão com fome? —— minha mãe pergunta a mim e Victor e nós confirmamos com a cabeça —— vamos passar em algum lugar pra comer.

Entramos no carro e minha mãe dirigiu até uma lanchonete que era bem movimentada na nosso cidade.

Nos sentamos na mesa após fazer nosso pedido.

—— Bárbara, eu estava conversando com sua mãe —— Victor começa —— a minha mãe pediu pra eu te chamar para nossa casa no lado que vamos passar o feriado. As meninas vão e querem que você vá.

—— ah..não sei não —— olho para minha mãe e volto meu olhar para Victor —— não vou está atrapalhando lá?

—— você já conhece todo mundo que vai está lá. Mas vai se quiser, não precisa ir obrigada!

—— talvez seja uma boa ideia filha, pra você se distrair um pouco e relaxar.

—— é —— dou de ombros —— acho que vou.

Nossos lanches chegam.

Eu havia pedido um pão natural e um suco de laranja. A médica disse pra eu maneirar nas comidas, principalmente doces e refrigerantes, eu senti vontade de morrer mas é pelo bem da bebê então..
Mas ela disse que eu posso comer, só não posso em quantidades exageradas e como hoje no almoço eu tomei bastante refri, optei por tomar algo mais saudável agora a tarde.

Já tínhamos comido e minha mãe havia se levantado pra pagar e ir ao banheiro, deixando só eu e Victor na mesa

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Já tínhamos comido e minha mãe havia se levantado pra pagar e ir ao banheiro, deixando só eu e Victor na mesa.

—— gostou que a bebê é menina ? —— puxo assunto e termino de beber o meu suco.

—— bom, sim . Mas estou um pouco desesperado em pensar o que caras como eu faz com 𝙢𝙚𝙣𝙞𝙣𝙖𝙨 , sabe? Você deve me achar louco por pensar nisso tão cedo mas...estou com medo.

Começo a rir mas quando vejo a cara fechada de Victor seguro a minha risada.

—— dizem que todo cara sem vergonha é pai de menina como carma por tudo que fez —— dou de ombros —— lamento Augustinho, você mereceu.

Ele ergue as sobrancelhas —— não sou sem vergonha.

—— é sim. Bastante !

—— você também não fica pra trás tá garota?

Cruzo meus braços —— ah é? —— ele confirma —— por que?

—— você já ficou com muita gente da escola,tá? Vamos dizer que você passou o rodo em geral.

—— mas só transei com uma.

—— você tem um argumento.

—— eu sei —— sorrio e vejo minha mãe se aproximar da mesa nos chamando pra ir embora.

𝘼𝙘𝙖𝙨𝙤 Where stories live. Discover now