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𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼🎭

Victor se deitou na cama e se cobriu. Estranhei , pensei que ele ficaria na festa até acabar e todos irem embora.

Giro meus tornozelos prestes a caminhar até a cama quando sinto o bile subindo pela garganta.

Corro até o banheiro e me agacho em frente ao vaso e começo a vomitar todas às babozeiras que eu havia comido essa noite.

Sinto uma mão segurando o meu cabelo impedindo que fosse no vômito.

—— ei, você está bem? —— Victor me pergunta com um tom preocupante, por incrível que pareça.

Limpo a minha boca com as costas da mão e me sento no chão.

—— estou , sintomas de gravidez, nada demais —— ele segura meu ante-braço e me levanta em um impulso.

—— quer tomar banho ?

—— ah não, só preciso lavar a mão —— com calma vou até a pia e lavo as minhas mãos, enxugo com uma toalha, depois lavo a boca e volto pro quarto.

Me deito na cama e puxo a coberta até ficar em meus ombros. Eu estava bastante cansada, já era quase de manhã e essa música alta estava me dando dor de cabeça.

Eu queria está na minha casa mas Lara não me deixou ir com Carol. Eu até dirijo bêbada, não tinha problema algum eu ir até a minha casa com a minha amiga alcoolizada.

Observo Victor caminhar até a janela e fechar a cortina. Depois ele caminha até a cama e se deita ao meu lado.

—— achou alguém para te agarrar? —— ele pergunta com um sorriso travesso nos lábios. Abro um sorriso e resolvo entrar na brincadeira.

—— uh, achei sim. Aquele seu primo...o Mat, ele tem uma pegada do caralho. Ele me deixou molhada apenas com um beijo.

A cara de Victor se fecha e eu mordo meu lábio tentando não rir em sua cara.

—— como assim o Mat? Você tem merda na cabeça garota? —— ele se senta na cama e eu faço o mesmo.

—— ué, eu planejo provar o gostinho dos Camilo. Um por um —— sorrio de lado quando Victor se levanta prestes a sair do quarto e ir atrás de seu primo.

Me levando correndo e me posiciono em frente à porta.

—— ah qual é Augustinho, quem sabe a gente faça uma suruba...sei lá —— ele tenta me tirar de frente a porta e eu caio na gargalhada —— qual é seu otario, é zoeira.

—— nossa que engraçado, estou morrendo de rir —— Victor ironiza e volta pra cama, se jogando nela emburrado como se fosse uma criança.

—— agora quer controlar minha vida sexual é? —— me deito ao seu lado ainda sorrindo da pequena crise que ele havia tido.

—— sim? Não quero que meu filho veja pênis de outros garotos entrando aí, é nojento!

Paro e penso, era a primeira vez que ele se referia ao bebê como "meu filho" era sempre " isso" "coisa" e esses nomes não apropriados para se chamar um bebê. Talvez tenha sido fofo?!...aí penso novamente, ele tá querendo mesmo controlar a minha vida?

—— ah, então vou ter que ficar por meses e meses sem transar ou ficar com alguém porque o senhor bonitinho acha "nojento"?

—— eu não disse que vai ficar sem transar, o meu pênis pode entrar em você, não vejo problema nenhum nisso.

Faço uma careta e levo a mão até o interruptor.

—— eu prefiro morrer , Victor —— me ajeito na cama até ficar confortável.

—— não foi isso que você disse, oh..que você gemeu, na noite em que transamos.

—— eca, eu estava fora de mim!

—— mas é sério Passos, não fique com ninguém, se você ficar o negócio não vai ficar bom para ambas as partes.

—— vamos ver.

Acho completamente errado essa possessividade que Victor de repente começou a ter comigo. Nós nem namoramos, ficamos uma vez , e deu em merda. Ele não tem o direito de simplesmente me mandar não ficar com mais ninguém.

Mas eu pretendo ser o pesadelo na vida dele. Não planejava ficar com ninguém mas agora..essa ideia de trocar salivas pelos corredores da escola não me parece uma má ideia.

𝘼𝙘𝙖𝙨𝙤 Where stories live. Discover now