• 𝙉𝙀𝙒 𝘽𝙊𝙊𝙆 𝘾𝙊𝙑𝙀𝙍 !
"Estes lírios são como nossa primeira troca de olhares; pois ciano é a junção da cor de teus olhos azuis e meus olhos verdes."
Charles nunca fora muito aberto ao amor; não por desgostar de tal sentimento, mas porquê se...
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"I nevereverthought the stories could be true. ButnowI'mfallingintomovie love with you." · Cinema Love - Patrick Martin
· Ellie
Acordei com a luz do Sol batendo em meu rosto, e só assim pude perceber que me esqueci de fechar as cortinas.
Peguei meu celular, na esperança de que houvesse alguma mensagem de Carlos. A manhã já estava feita, contando que eram 08:40. Ninguém ficaria fora por tanto tempo; então, por que não havia nenhum sinal de Sainz?
– Atende, Sainz! Que merda! – eu dizia frustrada, tentando repetidamente ligar para o espanhol.
Me levantei rapidamente, cambaleando um pouco nos primeiros passos, mas logo me recuperando.
Peguei o cartão do hotel, que estava em cima da cabeceira ao lado da cama. Abri a porta e passei rapidamente pelo quarto de Charles, parando em frente ao quarto de Carlos.
Bati várias vezes na porta do garoto, mas ninguém a abriu.
– Você adora me preocupar! – eu disse comigo mesma, já entrando em desespero quanto ao paradeiro de Carlos.
Ouvi outra porta se abrindo, e logo vi Charles saindo de seu quarto.
– Está tudo bem? – ele me perguntou assutado – Você parece nervosa.
– Na verdade, não está não.
– O que houve? – Ele se aproximou e me analisou; talvez procurando pelo problema.
– Eu não tenho contato com Carlos desde ontem – suspirei pesadamente – Enviei uma mensagem pedindo para que ele me respondesse quando chegasse, mas ele sequer visualizou. Ele não atende minhas ligações e não responde quando eu o chamo aqui na porta.
– Ei, se acalme – Charles se aproximou mais e me puxou para um abraço, o qual eu retribuí – Você já saberia se algo ruim tivesse acontecido.
– É, você tem razão...
– Os pombinhos estão tão próximos que rola até abraços pela manhã? – agora havia uma terceira pessoa no corredor.
Eu ainda estava abraçando Charles, com minha cabeça apoiada em seu peito e direcionada as portas dos quartos. Me virei assim que ouvi a voz, tendo a visão de Carlos parado bem a nossa frente.
– CARLOS! – eu acabei gritando seu nome, estando feliz por ele aparecer, mas com raiva por ele não ter me respondido. Apenas fui até ele e o abracei fortemente.
