CAPÍTULO 7

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ALGUMAS HORAS DEPOIS...

Com minha cabeça latejando abro os olhos devagar e com um pouco de dificuldade observo os quatro cantos do meu quarto procurando por um par de olhos ônix a espreita, mas só encontro a escuridão de um quarto vazio.

Eu havia dormido? Estava começando a ter sonhos com meu paciente?

A cabeça doía a cada pensamento frustrado de resposta, mas a resposta estava na minha cara e ficou ainda mais visível quando ouvi o barulho da porta se abrindo. Era ele, em carne e osso.

- Por que está aqui? - questiono aterrorizada pela sensação de morte

- Fiquei curioso. - Ele se aproxima e a cada passo meu coração acelerava

- Como fugiu da prisão? - pergunto enquanto tento buscar algo na cama pra me defender e ele me devolve um meio sorriso como resposta.

- Tsc - Estala a língua e me observa parado ao lado da minha cama - Você subestima minhas habilidades Sakura.

- Por favor, não me mate. - peço abaixando a cabeça

- Você mesma está fazendo isso. - Ele diz acedendo o abajur da cabeceira da cama e me dando um vislumbre do que segurava em suas mãos. - Beba.

- O- O que é isso? - nervosa demais pra me mover, atordoada demais pelo que estava presenciando não conseguia reagir

- Remédio. Quer que eu te mostre a caixa? - pergunta emburrado

- Não, é que...eu não esperava. - pego o copo de água e o comprimido. Ele mantém seu olhar atento aos meus movimentos e faço o que ele pede. - Obrigada

- Não sairei daqui até que melhore, então vista uma roupa. - ele diz dando as costas e atravessando o meu quarto para fora.

Que diabos está acontecendo?

Ainda com o lençol em volta do meu corpo, caminho até o banheiro com dificuldade e tranco a porta por garantia. Aproveito pra lavar meu cabelo, o que gasta todas minhas energias pois só o esforço de esfregar a minha cabeça e ter de manter os braços erguidos eram demais para meu estado atual. Escovo os dentes e penteio o cabelo.

Saindo do banheiro procuro por um pijama, já que é a única roupa leve e confortável que eu poderia usar agora. Havia um rosa que eu não usava a muito tempo, então decido colocá-lo. Era um conjunto composto por uma camisa e um shorts de cetim, pego também minha pantufa de porquinho.

Respiro fundo e crio forças para ir até a cozinha, me deparo com sasuke revirando minha geladeira descaradamente, ninguém o deu bons modos na infância não? se um dia teve, com certeza os perdeu.

Com passos pesados para me fazer presente me aproximo da bancada da cozinha.

- Posso saber o que está fazendo? - pergunto me sentando no banco alto, tentando parecer saudável e como se todas as ações que fiz até agora não tivessem sido nada. Mas minha cabeça ainda girava e minha vista escurecia toda vez que eu mexia a cabeça com rapidez.

- Você não faz compras? - pergunta fechando a geladeira.

- Não tive tempo. O que faz aqui Sasuke?

- Eu queria dar um passeio, aquela prisão estava um saco sem minha terapia diária. - Ele diz e não consigo conter um sorriso pela sua declaração, mesmo que eu sinta que isso não é toda a verdade por trás da sua fuga.

- Obrigada pelo remédio, você encontrou algum aqui?

- Não, tive que comprar, ao que parece você não compra nada faz dias. - ele diz se referindo a minha geladeira vazia. A ideia era comprar essa semana, mas acabou que tudo se encaminhou para dar errado.

PSICOPATA EM KRATOS ||  𝒔𝒂𝒔𝒖𝒔𝒂𝒌𝒖Where stories live. Discover now