PSICOPATA EM KRATOS || 𝒔𝒂𝒔𝒖𝒔𝒂𝒌𝒖

CAPÍTULO 16

Acordo em um lugar estranho, parecia um quarto abandonado, havia teias de aranha e muita poeira por toda parte, os poucos móveis antigos confirmavam a minha suspeita de que esse um lugar deserto. Levanto e vou até a porta, mas como imaginei, estava trancada.

- Socorro! - gritei na janela que também estava trancada. Em filmes com sequestro nunca aparece uma ovelha no local, quais seriam minhas chances mesmo?

Meu telefone.

Procuro por ele no meu bolso, estava com metade da bateria carregada, busco pelo contato do Naruto, mas antes de clicar para ligar a porta se abre e escondo meu celular sentando encima.

- Acordou? - A ruiva diz ao entrar no quarto

- O que está acontecendo? - Pergunto assustada

- Você estava bisbilhotando demais... - Ela diz sorrindo enquanto se aproxima - Você não poderá contar pra ninguém se estiver morta. - sinto ela mover a ponta de uma pequena faca nas minhas coxas

- Eu não ia contar pra ninguém, eu juro. - Mesmo que estivesse bisbilhotando, eu não contaria pra ninguém, é um fato.

- Que seja, agora você é nossa prisioneira, acostume-se com seu novo quarto.

- Como é? A polícia já deve estar atrás mim. - Minto, o blefe sempre funciona nessas situações

- Duvido que encontre-a. - Ela ri maléfica e me assusto com sua nova personalidade. Ela não do time dos bonzinhos?

- Pare de enche-la Karin, é apenas uma garotinha assustada. - Um cara de cabelo platinado aparece escorado no batente da porta. Era um dos caras que vigiei no hotel.

- Saia daqui, estou conversando com nossa prisioneira.

- Conversando? Todos nós sabemos que está se mordendo de ciúmes pelo chefe ter trago outra garota para o time.

- ELA É UMA PRISIONEIRA! - Karin grita tão alto que me assusto dando um leve pulo onde estava sentada. Ela já havia surtado? Seus olhos viraram para mim, ela realmente estava irritada comigo por algo que eu nem sabia ao certo.

- Tá tá, deixe-a. - O rapaz diz e ela sai batendo os pés furiosa. Ele se aproxima de mim e sorri - Karin pode passar um pouco dos limites as vezes, mas ela é uma boa garota.

- Por que estou aqui?

- Sabe o porquê.

- Eu não sou uma espiã!

- Não acho que seja, você é muito óbvia pra isso. Mas você estava nos observando durante dias

- Como você...

- Acha que eu não perceberia uma garota bonita me observando todos os dias? - Ele diz aproximando seu rosto do meu - Me acha bonito?

Ele começa a flertar comigo e sua proximidade repentina com apenas nós dois nesse quarto me deixa desconfortável ao extremo, duvido que a outra garota faria algo pra impedi-lo caso tentasse algo contra mim.

- Pode se afastar por favor? - peço abaixando a cabeça, tentando esconder o medo em meus olhos.

- Saia. - Uma outra voz ecoa por todo o quarto fazendo com que o rapaz se afaste de imediato, e sem dizer uma palavra, ele sai.

Sasuke estava parado na porta, seus olhos me encaravam como se estivesse tentando decifrar minha alma, ou decidindo se me mataria agora ou depois. Eu não sabia ao certo, mas era intenso e impossível de desviar o olhar.

- O que quer conosco? - Enfim, ele fala quebrando o silêncio intimidador

- Não quero prejudica-lo. - digo com sinceridade