CAPITULO 6

2.5K 240 79
                                    

Depois de quase duas horas de caminhada já consigo vizualizar meu prédio, finalmente.

Entro dentro do meu apartamento exausta físicamente e mentalmente, meus pés doíam a cada passo, meu peito latejava como se estivesse a ponto de explodir novamente

Minhas roupas molhadas pingavam no chão enquanto eu buscava alguma toalha pra amenizar o frio que sentia em todo meu corpo. Ao retirar toda a roupa do corpo e me certificar que estava seca, vou para o banheiro me enxaguar com um pouco de água quente.

Não sinto vontade de comer nada mesmo que não tenha comido desde o almoço com Sasuke, então vou direto para a cama e em pouco tempo, adormeço de cansaço.

...

Acordo atrasada para a sessão do sasuke, sinto meu corpo mole e me obrigo a levantar da cama e ir direto para a consulta.

Entro na cela e me deparo com Sasuke deitado na cama mirando o teto de concreto, assim que ele percebe minha presença seus olhos descem para a minha direção.

- Bom dia. - murmuro rouca pela exaustão do percurso do meu carro até aqui

- O que aconteceu? - Sasuke questiona se sentando em sua cama. Mantenho minha atenção em retirar meus materiais da bolsa mas percebo que não vou conseguir evitar a sua pergunta.

- Nada, eu só tive um dia cheio ontem. - Por fim, respondo

- Hm... - resmunga

- Podemos dizer que ontem tivemos um avanço em relação a confiança? - pergunto e ele balança os ombros em indiferença. E eu prossigo - Pode me contar o porquê assassinou seu clã?

- Não.

- Então me conta sobre sua relação com seu irmão mais velho? - pressiono

- Não

- E o que pode me contar sobre sua família?

- Nada.

- Por que?

- Eu já disse que não porra. - Ele diz me encarando com semblante irritado

Sabia que falar sobre sua família seria um assunto delicado, mas isso não é um problema pra um psicopata, ele não deveria sentir empatia ou remorso, então o que o impede de tocar no assunto?

- Podemos trocar informações? Eu conto algo sobre mim e você conta algo sobre você.

- Hm...

- Eu começo! - respiro fundo tentando disfarçar a sensação de mal estar que exala por todo meu corpo. - Eu sofria bullying na escola na infância por ter uma testa enorme - sorrio fraco

- Não acho que seja enorme - ele diz forçando um sorriso maléfico no rosto - talvez um pouquinho - gesticula com os dedos

- Para. - peço choramingando

- Você tem problemas com autoestima doutora? - ele pergunta com um sorriso divertido nos lábios, o que me deixa um pouco irritada.

- Todos temos nossas próprias insegurança né?

- Nunca pensei que você teria uma.

- Por...?

- Você é linda. - nos encaramos estáticos.

silêncio predomina o ambiente

Sinto os pêlos do meu corpo arrepiar e me amaldiçoou por ter essa reação diante dele, ele é meu paciente, droga!

Se controla Sakura

Limpo a garganta antes de voltar a falar para que pudesse quebrar o clima ou qualquer coisa que estivesse rolando naquele instante. Eu não poderia decifrar se minhas bochechas estavam quentes por causa da vergonha ou da febre, mas prefiro presumir que seja pela febre.

PSICOPATA EM KRATOS ||  𝒔𝒂𝒔𝒖𝒔𝒂𝒌𝒖Où les histoires vivent. Découvrez maintenant