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•OLÍVIA•

duas semanas se passaram.
e sinceramente, foram as melhores semanas que eu tive em praticamente toda a minha vida.

sempre me senti vazia, deprimida.
o dinheiro não preenchia essa vazio, só parecia aumentar mais ele.
quando estava nos meus avós, mesmo com eles tentando, não conseguia me abrir o suficiente pra receber o amor deles.
mas nessas últimas semanas, consegui sorrir sinceramente mais do que na minha vida inteira, me sentia feliz, sentia que o buraco que havia em mim havia sumido e sido preenchido por... ele.

só que sabia, sabia que isso não estava certo e não entendia porque isso estava acontecendo, porque me sentia bem com ele como nunca me senti com ninguém em toda a minha vida.
acho que Dylan fez eu me abrir pra ele a força, mas fez.
conseguia ser sincera com o que eu sentia.
e meus sentimentos por Dylan pareciam crescer cada vez mais.

eu já podia falar quando queria, as vezes acabava soltando umas coisas que desagradavam Dylan sem querer.
ele me olhava de canto e suspirava, fingindo não ter escutado.
nos beijavamos volte e meia, seus lábios eram simplesmente perfeitos.
acabamos tendo relações novamente a alguns dias atrás, estava sentindo que corria perigo me envolvendo assim com ele, sabia que ele não era boa coisa.
mas de qualquer forma, eu não tinha escolha, ao mesmo tempo que não poderia ir embora, também sentia que Dylan me puxava mais e mais para ele, ao ponto de me fazer se questionar se eu realmente queria ir embora.

ele cuidava de mim, me dava amor e carinho, cozinhava comigo e conversava comigo sobre diversas coisas.
eu realmente sentia que minha vida estava melhor do que jamais esteve.

mas não vivemos em um conto de fadas, a felicidade no mundo real não dura muito tempo.

mas uma vez havia acordado na cama de Dylan, que era onde eu estava dormindo ultimamente

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mas uma vez havia acordado na cama de Dylan, que era onde eu estava dormindo ultimamente.
sua cama era grande e macia, caia no sono facilmente só de deitar nela.
abri os olhos devagar vendo que Dylan não estava ao meu lado, senti um cheirinho de café fresco e dei um sorriso.
me levantei apressadamente, lavei o rosto e escovei o cabelo, depois caminhei para fora do quarto, encontrado ele na cozinha.
terminando de colocar a mesa do café.

-você está ficando muito mal acostumada, eu que fiz o café novamente. (ele bufou, me olhando de canto)

-que bom né, porque o seu café é muito melhor que o meu. (eu disse me sentando na cadeira, colocando a cabeça para trás e sorrindo)

ele sorriu.
se aproximando e depositando um beijo nos meus lábios.
em seguida se sentou na outra cadeira, começando a passar a manteiga em um pão.
então, peguei algumas bolachinhas caseiras e um copo de café, amava essas bolachas pois me lembravam minha avó.

Nas garras de um assassino Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz