CAPÍTULO 11

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Álvaro Pinhal Junior

Estar com Ananda me deixa nervoso, desafiado, tentado e com tesão o tempo todo.

Digamos que estamos em um relacionamento sem estar e eu não sei realmente como essas coisas funcionam.

Eu não sou aquelas pessoas que sofreram algum trauma em relacionamento e não namoraram mais, apenas nunca me apaixonei como agora, dormir sem ela é tortura e mesmo que seja somente dormir.

Já perdi as contas de quantas chamadas recusadas tem no meu celular e mensagens não lidas no whatsapp, o que me lembra que preciso mudar de número antes que isso venha me causar problemas, se quero que as coisas dêem certo com minha chefe.

Acordo já no hotel e me surpreendo com Ananda no meu colo e dou graças a Deus que ainda estou muito cansado e com sono quando entramos na suite.

            *******
Não passa despercebido o olhar possessivo e desejoso de Ananda ao me ver de terno e tenho certeza que seu olhar e reflexo do meu ao vê -la no vestido de mangas cumpridas vermelho que mal tampa a coxa.
A parte exposta da manga flanelada, acho que e esse o nome causa um ar de mistério e inocente ao mesmo tempo.

-----Está linda demais.
-----Obrigada, e devo confessar que está um pedaço de mal caminho também, acho que preciso colocar uma regra em que meu empilhadeirista trabalhe de terno.

-----Impossivel. Vamos?

Saímos de mãos dadas e é bem confortável essa sensação.

Se ela decidir meter o pé na minha bunda por qualquer motivo que seja estou fodido e tenho medo de dizer sobre meus sentimentos e ela achar que estou dizendo isso apenas pra levar pra cama.

O casamento estava bom, eu acho, nunca fui de prestar atenção nesse tipo de coisa, se não fosse meu amigo eu não teria ido.

Já de volta ao hotel e completamente despertos nosso beijo e a respiração era o único barulho que se podia escutar no quarto.

-----Acho que preciso dar um rolê, minha cabeça está muito concentrada na sensação que seu corpo está me causando e naquela cama logo ali.

----Entao desconcentra, me leva até ela.

Encaro seu rosto lindo e o seu lábio vermelho e inchado no cativeiro dos seus dentes.

-----Voce quer mesmo isso? Não vai me acusar depois de estuprador?

-----Estou te dando o meu consentimento, me faça sua.

Sinto meu corpo se arrepiar de cima abaixo com essas palavras ecoando na minha cabeça.

"me faça sua".
Volto a beija-la enquanto cegamente chegamos a cama.

Respiro fundo várias vezes para controlar minha excitação enquanto desembrulho o meu presente de natal, digo tiro seu vestido vermelho e só então percebo que provavelmente ela já tinha planejado isso, pois usa uma lingerie muito sexy e aparentemente nova.
Beijo seu pescoço e continuo descendo como um viciado em drogas, a ponto de precisar segurar os tremores da minha mão.
Retiro o soutien e depois sua calcinha, encontrando-a muito lubrificada, meu pai amado, a imagem a minha frente é tão fortemente sexy e incrível que mal sei explicar.
Início um oral nela para que seja um bom momento para ela e seus sons me deixam mais bêbados que duas garrafas de vodka.

Ao voltar para beijar sua boca me posiciono entre suas pernas.

----Ainda quer isso?

-----Eu não volto atrás na minha palavra, agora mexa-se estou... Ansiosa demais.

Entendo o que ela quis dizer e torno nosso corpo um só e ao terminamos de tomar banho, me sinto em êxtase ao adormecer ao seu lado.

                          ********
Contra todas as probabilidades, acordo antes de Ananda e fico observando ela dormir e as imagens da noite anterior invadem minha mente, sua carinha de dor ao me sentir, depois da surpresa e finalmente de prazer.

Atração Proibida Where stories live. Discover now