Um bom pai •vegaspete•

Capítulo 4

Capítulo quatro – Saudável. 

Pete acordou assustado naquela quinta-feira, ainda era muito cedo para Pat bater em sua porta e lhe cumprimentar antes de começar a trabalhar, então mesmo que cansado, o ômega levantou de pijama e foi até a porta da frente.

― Bom dia! ― Pete fez uma careta ao ver Pran ― Kinn pediu que eu viesse aqui, eu ajudo no centro médico e cuido de crianças, então ele me pediu para vir examinar o Macau.

― Você não é muito novo?

― Eu tenho quase vinte e um anos e comecei a estudar com os médicos aos quinze, eu sou avançado ― disse sorrindo ― Posso entrar?

― Entra ― Pete deu acesso ao ômega ― Macau ainda está dormindo, eu ainda vou fazer o café.

― Eu te acordei? ― Pran abraçou a bolsa ― Perdão, é porque eu ainda teria que ir ver outras crianças.

― Tudo bem, Macau acorda nesse horário ― andou até a cozinha, bocejou e encheu a panela com água.

― Ele tem dormido mais pela manhã?

― Sim, o que é ruim porque eu não durmo ― riu  e pegou o coador ― Você quer café?

― Eu aceito ― se aproximou do balcão ― É normal ele trocar o dia pela noite.

― Ah, jura? ― Pete pegou um copo e pôs o café depois de coar ― Isso dura quanto tempo?

―Até ele se acostumar, você quem vai fazer o horário dele ― murmurou e Pete lhe entregou o copo.

―Tem açúcar aí no pote.

― Eu tomo amargo.

― Somos dois ― Pete pegou seu copo ― O que você veio ver nele?

― O peso e o tamanho, e também lhe dar alguma coisa caso você precise ― disse sorrindo ― Você acha que o peso dele está bom?

― A última vez que pesei o Macau foi quando ele nasceu, os médicos não quiseram atendê-lo, só quando o Porsche se impôs, mas...

― Eu posso vir todo o mês ― Pran falou ― Ele precisa de acompanhamento.

― Eu sei disso, só que eu não quero ficar dependendo do Porsche para conseguir, então estava esperando o pai do Macau vir para pagarmos um médico.

― Eu atendo o Macau ― falou ― Eu sou novo, mas eu ajudo no hospital, e eu posso falar com o meu superior e ele pode dar os remédios do Macau.

― Obrigado, Pran ― falou e o ômega sorriu. Macau começou a chorar ― Seu paciente acordou.

― Eu estou curioso para vê-lo, o Pat diz que ele é muito fofo ― Pran disse seguindo o ômega para o quarto.

― Você é o ômega dele? ― Pete pegou Macau do berço.

― Sim, estamos juntos há um ano ― falou e viu o ômega colocar Macau na cama e beijar a cabeça dele ― Eu quero casar, mas ele quer construir a casa primeiro.

― Você é novo, garoto ― Pete falou e começou a trocar Macau, assim que terminou, abriu a camisa e lhe deu de mamar ― Mas, quem sou eu para aconselhar?

― Você amamenta? ― Pran perguntou surpreso ― Poucos ômegas podem fazer isso.

― Não sai muito, eu prefiro dar na mamadeira, mas às vezes eu acho interessante dar o peito ― Pete disse vendo o filho sugando o bico do seu mamilo ― Não conte a ninguém, é capaz de falarem bobagens, dizendo que eu deveria sempre dar o peito e blá blá.