Capítulo 30

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Capítulo – Um bom pai.

Meses depois.

Macau fez dois anos, e parece que haviam aberto a porta porque o menino se transformou depois dos dois anos, lógico que ainda era o mesmo bebê de sempre, mas ele estava mais elétrico, o que ele não queria mexer quando mais novo, agora queria, tudo ele queria estar pegando, queria comer, queria chamar, tinha horas que Pete só parava para olhar porque era muito diferente. O ômega já estava com os seus 2 anos e cinco meses, Macau só não conseguia contar tudo que ouvia, mas falava que era uma beleza.

― Pray é bebê papai ― Macau disse olhando para Pete segurando a filha de Porsche ― Dá o mamá dela.

― O papai dela disse que não está na hora ― Pete disse, Macau passava a manhã na creche, mas como não haveria aula naquela semana por causa de uma festa que Kinn daria a toda a matilha pela comemoração de mais um centro médico e apoio a idosos ter sido inaugurado, o pequeno ômega estava com o pai ― Cadê o Porchay, Macau?

― Ali ― apontou para o bebê de barriga pra baixo no tapete ― Porque ele não senta, papai?

― Porque ele ainda não sabe sentar direito, ele é molinho ainda ― explicou, Pete se assustava em como Macau falava bem algumas coisas e como ele parecia cada vez mais com Big fisicamente, quando bebê parecia que tinha suas características, mas crescendo ele estava igual ao beta ― Você pode chamar seu tio Che?

Macau assentiu e correu atrás de Porsche, estavam na casa do líder, o ômega precisava de ajuda com algumas decisões e Pete havia ido ajudá-lo e consequentemente ajudar a olhar os gêmeos, se o Pachara pudesse mantinha Pete o dia todo em sua casa.

― A filha é sua ― Pete entregou Pray ao ômega, Porsche riu ― Já resolvemos tudo que tínhamos para resolver, preciso levar o meu filhotinho para ver o Pran.

― Não quero, papai ― Macau disse ― Pran me dá remédio ruim.

― Mas você precisa tomar o remédio ruim ― Pete disse segurando na mão do filho ― Tchau Che.

― É assim né, quando você teve filho eu estive lá te ajudando, agora você não pode me ajudar ― murmurou brincando.

― Eu não vou te xingar porque agora o Macau aprende as palavras bem rápido ― Pete disse e Porsche riu ― Então, Porsche, vai tomar naquele lugar.

― Não, obrigado ― disse rindo ― Obrigado pela ajuda, Pete, te vejo amanhã?

― Minha sacolinha aqui vem comigo ― apontou para Macau.

― Não tem problema, as duas aqui também ― disse sobre os filhos ― Kinn não vai conseguir ficar com eles.

― Tô indo.

Pete saiu da casa do amigo com Macau, o pequeno começou a falar enquanto andavam e o que o ômega entendia, ele respondia, quando não, pedia para que o filho repetisse. O Saengtaam chegou em frente ao centro médico, Macau começou a choramingar, o ômega se ajoelhou e segurou o rostinho do filho.

― Nós só vamos ver se está tudo bem com você, meu amor ― disse ao filho ― Papai promete que você não vai tomar remédio dessa vez.

― Não vai?

― Não, você não vai ― disse e Macau ergueu os braços ― Você está grande para ser carregado, filhote ― pegou o filho no braço ― Vai acabar com o seu pai velho.

― Velho não, bonito ― disse e Pete riu, Big havia chamado Pete de velho e Vegas rebateu dizendo que ao menos ele era bonito, Macau escutou as duas palavras e sempre que ouvia alguém sendo chamado de velho ele dizia ‘’velho não, bonito’’.

Um bom pai  •vegaspete•Where stories live. Discover now