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Capítulo – Visitas.

― Seus avós estão vindo ― Pete disse e Macau assentiu ― Você sabe como as coisas funcionam quando sua avó está aqui, não é?

― Sim, irritar ela ao máximo ― falou e Pete negou rindo ― Eu sei pai, manter o respeito e nunca responder a vovó de maneira rude.

― Obrigado ― falou ― Sua avó daqui a pouco faz uns noventa anos e eu não quero ficar explicando as coisas pra ela sempre.

― Ah pai, ela é chata, mas não tanto assim.

― Eu sei, só reclamo dela me encher a paciência por sua causa, ela até hoje não entendeu que eu e Vegas criamos você, e que ela não pode se meter ― falou ― E ela é mil vezes melhor do que a minha mãe era.

― O senhor nunca mais teve notícias dessa mulher?

Pete contou ao filho sobre Nari, no começo ele não entendeu muito bem porque a mãe de seu pai não estava ali por perto, mas ao longo dos anos o ômega mais velho e o alfa continuaram explicando e conversando sobre isso, deixando claro como era Nari, porque ela foi mandada embora, porque ela não poderia voltar e principalmente porque Pete não queria qualquer contato ou menção ao nome dessa mulher.

― Não, e eu nem quero ― deu de ombros ― É o que eu sempre te disse filho, nós que temos filhos devemos entender que a nossa obrigação é estar ali, ajudando, suprindo, dando apoio, é a nossa obrigação como pais e nunca, em hipótese alguma podemos jogar na cara dos nossos filhos tudo que fizemos por eles, porque eles não pediram para nascer, nós que o fizemos.

― O senhor às vezes joga as coisas na minha cara.

― O que eu jogo, Macau? ― rebateu e Macau riu ― Eu apenas falo que você tem que lavar sua roupa porque não é mais criança, você já é adulto e eu não faço mais isso por você.

― Eu estou brincando pai, o senhor nunca disse nada ― falou ― É até engraçado porque eu nunca ouvi o senhor dizendo que eu preciso fazer as coisas pra te pagar pelo que você sofreu na gravidez.

― Porque eu sofri sabendo que iria sofrer, a culpa não é sua e eu nunca vou falar que a culpa é sua ― lembrou ― Você é o amor da minha vida, filho, sofri pra caralho na sua gestação, odiei a amamentação e não foi nada lindo, tive uma autoestima de merda durante meses, mas a culpa não foi sua e nunca será sua.

― Eu sei ― sorriu.

― Chegamos! ― Vegas gritou e Macau foi para a sala.

― Oi vô ― o ômega foi abraçar o mais velho ― Que saudade.

― Você a cada vez que te vejo cresce mais ― Kan disse e com ajuda do ômega sentou no sofá ― Que menino bonito.

― Obrigado, eu sei ― disse e o mais velho riu.

Macau virou e beijou a mão de sua avó, Phailin sorriu e colocou a mão na cabeça do ômega antes de sentar ao lado do marido.

― Você me parece tão magrinho ― ela disse e Macau sentou perto dela ― Tem comido bem? Seu pai Pete tem feito uma comida boa?

― Eu estou comendo bem e o papai está cozinhando bem ― falou sorrindo ― É porque agora eu trabalho com o pai Vegas, não sei se ele disse.

― Disse, eu não concordei com isso, você é novo demais, Macau ― ela falou ― Você não deveria estar trabalhando, o Vegas só começou a trabalhar quando saiu de casa.

― Porque ele precisava sobreviver, Phailin, e ele saiu de casa porque você não o deixava trabalhar ― Kan acusou.

― Mas é assim, filhos precisam ser mimados e t-

Um bom pai  •vegaspete•Où les histoires vivent. Découvrez maintenant