12. Modelo por um dia.

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Fomos juntos pro local das gravações, xamã veio aqui me pegar. Já tínhamos decidido toda a parada da roupa e eu ja fui arrumada, assim que chegamos no local já tinha toda a equipe. Enquanto xamã se arrumava fomos pra uma seção de fotos e gravar algumas partes do início.
Quando xamã apareceu já arrumado demos uma pausa pra gravar a parte dele.

- gente tem um calendário com as minhas fotos. - sorri. - ameeiiii.

E depois de um tempo foi a parte do meu beijo com xamã, vemos primeiro a pose e depois o beijo - eu estava morrendo de vergonha - . Eu achava que seria uma coisa bem profissional, mas a língua do xamã apareceu ali de intrusa - eu sei que foi bem proposital - entrei no clima e acabou que esse beijo saiu bem mais intenso do que o pessoal pensou.
Era 03 da manhã quando demos mais uma pausa pra trocar as roupas e gravar a parte do vulgo FK. Essa parte foi gravada num posto de gasolina, gravei com um pirulito de flor igual tinha no carro. Dei uma sensualizada, era bem mais pra provocar o xamã do que pro clipe em si. Sabia que ia pagar caro por isso, percebi com o sorrisinho do xamã pelo retrovisor do carro.
Era 05 da manhã quando fomos gravar a ultima parte, mais uma pausa pra trocar de roupa. Eu nem sabia mais o que estava fazendo, e o xamã tava doido pra tirar aquela bota, ele havia me dito que tava acabando com os pés de princesa dele.
Finalizamos as 06 finalmente.
Estava morrendo de fome, xamã me abraçou apertado quando tudo acabou e ficamos ali por um bom tempo só curtindo um ao outro.

- eu estou com fome cara. - ri baixo.

- eu quero tirar essa bota. - ele também ri.

Quando cheguei em casa fui direto trocar de roupa e tomar um café com banana e granola. - bem fit - Tinhas algumas mensagens e ligações do major.

- Fala menor. - era chamada de vídeo, tinha posicionado o celular no balcão enquanto comia ali olhando a cara do Rodrigo.

- só de biquíni? Huuummmm. - ele fez uma carinha safada.

- vou pra praia. Vamo comigo.

- vou ligar pro xamanzin e pro Borges.

- nossa, eu passei ontem o dia e a madrugada com esse cara.

- vocês combinam, cai na real.

- não Major, eu sou só um brinquedinho que ele tá usando por agora. E eu não quero ser só um brinquedo que fode bem, não quero ser dublê de namorada.

- ...Ela prefere o malvadão que é dublê de marido... - Major cantarolava. - vamo fazer o seguinte, chama suas amigas lá gatonas. E eu acho meus amigos.

- xamã vai está na lista? - vejo ele sorrindo. - Rodrigo eu não quero me iludir por ele.

- vou chamar o César e os meus três parceiros da Rock danger. - na hora que ele falou César o fogo subiu. - soube que ele tá aqui no Rio então tá de boas.

- perfeito.

- safada. - ele desliga rindo.

Terminei o café, peguei a prancha, vesti um vestidinho solto e tranparente e saí com uma bolsa de lado.
Sai a pé mesmo, e foi aí que percebi do porque gostava de sair a carro. Essa prancha pesava. Finalmente cheguei na praia. Liguei pra Fernanda que era paixonada no major e Major nela, Ana e Vitória que também gostava do César.
Cheguei na praia e ninguém havia chegado, tirei meu vestido e deixei ali cobrindo minha bolsa e o chinelo ao lado.
Corri pro mar, peguei algumas ondas e voltei dando de cara com César, ele olhava fixamente pra mim.

- oi gatinho. - finquei a prancha na areia e abraçei o maior.

- oi gatinha. - ele tinha um sorriso lindo.

Abracei Major e cumprimentei os caras da Rock Danger. Abracei minhas amigas que pouco tinha visto esses mês.
Depois de brincar no mar voltamos pra areia fofa, comemos, bebemos e em meio a essas conversas e brincadeiras não vimos o tempo passar. E estava tudo bem e tranquilo até um ser humano chamado Rodrigo sugerir o jogo da garrafa.

- quem não quiser responder bebe. Mas os desafios é obrigatório a fazer. - major diz e eu dei lingua pra ele. - e melhor só pode duas verdades e um desafio. Nessa ordem, se não ninguem vai querer desafio.

Eu odeio o major.

- Mas major...

Vitória riu pra mim, eu entendi o que ela quis dizer. Que era pra perguntar alguma coisa relacionada ao César ou até mesmo desafiar os dois de beijar.
O problema é que nunca caia na gente, nem em mim e César, e muito menos em Vitória.

- Desafio Clarinha. - Major riu.

- manda logo.

Ele ria e eu balaçava que não com a cabeça, parecia que eu tava lendo a mente dele e sabia que ia dar b.o depois desse desafio.

- vamo Rodrigo. - bati na sua coxa.

- aí carambaa - ele passa a mão onde eu bati. - seu desafio é beijar o César.

 - seu desafio é beijar o César

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Xamã - Gata você é o crime...Where stories live. Discover now