CAPÍTULO I

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Olá, caros leitores, sejam bem-vindos ao início desta jornada. Gostaria de agradecer a todos que estavam aqui esperando ansiosamente por este momento.

🚨 Aqui vão alguns avisos importantes:

1. Este capítulo pode conter spoiler dos livros do universo Game of thrones e House of the dragons.
2. Está leitura não é recomenda para menores de idade, contém álcool, drogas, relações incestuosas, violência e outros, peço encarecidamente que não desobedeça este aviso.
3. Algumas narrações podem ser GATILHO para alguns leitores.

Notas da autora:
• Façam comentários sempre que acharem necessário, críticas também são construtivas e ajudam a moldar o roteiro da história. Compartilhem com leitores que podem apreciar (amigos com quem você pode conversar sobre este livro) nossas redes sociais estão sempre abertas e você pode enviar mensagens e tirar dúvidas. No tiktok e Instagram você pode encontrar conteúdo sobre os personagens (@RuneTawhito)

Obs: se você encontrar alguém erro de digitação ou gramática por gentileza marque para que seja ajustado, todos os capítulos passam por revisão de texto por outro corretor além de mim, mas todos estamos passíveis a errar.

BOA LEITURA ❤️‍🔥🌊🖤

A brisa percorria os cabelos negros de uma feirante, uma ninguém, o vento estava calmo como em qualquer dia comum em Kingsland (Porto real), o mar estava em plena quietude

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A brisa percorria os cabelos negros de uma feirante, uma ninguém, o vento estava calmo como em qualquer dia comum em Kingsland (Porto real), o mar estava em plena quietude. Não era o local mais bonito deste mundo, ainda sim pela ótica de quem costumava apenas vê-la a distância, se parecia minimamente tolerável e até cobiçada, para quem estava preso no castelo qualquer migalha da cidade era suficiente para invejar a vida de um comerciante que vende comida para não morrer de fome. O frescor que vinha do mar navegava pelas veredas deste pequeno inferno, a cada nova esquina carregando um odor de urina e fezes de um lado para o outro. Qualquer Targaryen que preze pela prudência sabe que este amontoado de pedras não é um caminho seguro a percorrer, pode até ser um dos motivos de tanto endeusamento, quase nunca os prateados se arriscam fora do palácio. O novo Rei era amado, mas você pode acreditar que todos foram, Viserys I, Jaehaerys, Aegon o conquistador.... amados pelo que representavam, amados pois estavam acima das falhas, eles nunca seriam moradores de Porto real, a cidade é cercada por muros, ela se coloca fora de um quadro geral para toda westeros, mas há duas capitais, uma de frente à Baía da água negra e outra cercada por pobres e imundices, esta é a fortaleza vermelha, morada e domínio da casa Targaryens. Era possível crescer e ignorar todo o desprezível povo que reside no entorno do castelo, eles poderiam completar todos os dias do nome sem precisar pedir licença a qualquer ninguém nas vielas. No entanto, era impossível crescer fora dos palácios e não ser atormentado pela desdenhável gente de dentro dele, por sua repulsa com o seus governáveis, e era esse o diferencial de Aegon II, ele era tão morador de Kingsland quanto qualquer plebeu de cabelos castanhos, ruivos, negros... ele era um prateado dentro da fortaleza vermelha e um bêbado imundo e tão mortal quanto os outros fora dela.
A rainha Alicent sempre se colocou em oposição às atitudes de seu primogênito, que ela carinhosamente apelidou de verme, não importasse as palavras que saíssem da boca daquela amarga rainha, ela facilmente poderia falar "eu te amo" aos ouvidos de Aegon, e essa seria uma mentira sentida na espinha daquele verme. No momento em que o trono foi usurpado pela mão do rei junto a sua viúva, que facilmente pode ser considerada os pés do reino, o mundo celebrava a ascensão de uma trágica criatura digna de pena. Otto Hightower passou seu isolamento político acreditando que nenhum de seus ensinamentos maliciosos foram passados a sua filha, porém enquanto a ex mão do rei tramava com seus dedos ligeiros apertando e selando pactos, Alicent caminhava e com ela levava o trono de ferro na direção que a agradava, ela poderia nunca ter sido uma mão, mas no final das contas sempre são os pés que trilham os caminhos e movem qualquer coisa de um lado para outro. E a Rainha passou épocas engatinhando enquanto Viserys I, seu marido estava vivo, com a morte dele o corpo do rei foi esquartejado e cada membro se esconde em uma ala do castelo tramando em nome dos seus benefícios.
Neste dia nada gloriosos as faíscas de mudança começam a se inflamarem, lordes já foram enforcados, a população clama um falso rei bebum, dragões já foram roubados do fosso real, quase não há baixas para os verdes, e Aegon que estava relutante foi excitado da maneira mais medonha possível, ele usa o símbolo Targaryen e sob sua cabeça repousa a coroa do conquistador, contudo se as lâminas afiadas do trono de ferro cortarem qualquer parte daquele ser corrompido, pingará sangue verde nos salões da corte prateada. Algo que deverá ser pago com sangue e fogo, com muito mais fogo que sangue. Alicent sabe que suas ações são puníveis com morte, e ela veio todos esses anos incendiando o coração dos seus três filhos, talvez até a rainha ruiva esteja certa em temer, Daemon Targaryen é o mais perto que a doce Alicent Hightower já esteve de um louco, e ele cortaria todas as cabeças desta terra amaldiçoada para arrancar um sorriso do rosto entristecido de sua adocicada Nyra. A herdeira no fundo de seu coração pouparia qualquer prateado que jurasse lealdade à sua causa, até mesmo os que sempre abominavam a existência de uma herdeira mulher. Otto não esperará a chegada de uma amistosa demonstração de submissão do time preto, pois a rainha dragão foi feita de fogo e dor, ela nunca soube se curvar, não foi ensinado a Rhaenyra Targaryen o que é temer. Então o caminho que Aemond faz nesse momento é partir ao encontro de Vhgar, levá-la até o Baratheons e fincar a bandeira verde nas obrigações de mais um lorde.

Casa de Mar e FogoWhere stories live. Discover now