"Viciante tipo a droga mais pura
Mistura de fofura com putaria na cara dura
Questão de honra te quebrar na cama
Te deixar nua de corpo e alma
Não é marra, é postura"
Suspirei sentindo alguém segurar minha cintura e pelo perfume eu já sabia quem era. Continuei dançando até que eu cansei e olhei pra trás vendo Ret me olhar.
Anna: Oi de novo. - Disse. - Você tá cheiroso. - Me aproximei cheirando o pescoço dele. - Tá bonito também. - Olhei no olho dele que sorriu de lado.
Ret: Eu sou bonito né pô. - Disse convencido. - Você também tá toda linda aí, tá me deixando louco. - Sorri pra ele e passei os braços pelo seu pescoço. - Vai conhecer minha humilde residência hoje? - Perguntou no meu ouvido e eu suspirei.
Anna: Talvez.. - Respondi mexendo nas suas correntes. Puxei uma delas aproximando seu rosto do meu. Ret segurou minha nuca se aproximando mais. Seu olhar intercalava entre meus olhos e minha boca. - Me beija logo, imbecil. - Ele riu e me puxou acabando com a distância entre nós. Me arrepiei ao sentir sua mão gelada apertar minha cintura entre o beijo, passei um dos braços pelo seu pescoço e com a outra mão eu arranhei seu peitoral. Chupei seu lábio me afastando por causa da falta de ar. Ret puxou meu cabelo e eu abri os olhos vendo ele me encarar. Ele me deu um selinho e chupou meu lábio inferior levando as mãos de volta pra minha cintura. - Vem pegar bebida comigo?
Ret: Bora. - Passou o braço pelo meu pescoço e nós saímos passando pelas pessoas.
Bufei vendo um grupinho de adolescentes me encarar com nojo, passei por elas e mostrei língua pra todas. Elas tinham o que? 13, 14 anos? Nem saíram da fralda e já querem brigar por pica? É pra foder mesmo.
Anna: Não vou mais andar com você.
Ret: Ih, qual foi?
Anna: Vou sair daqui jurada de morte. - Ele riu.
Ret: Relaxa, ninguém põe a mão em tu. - Sorri. - Nem é por mim, é pelo teu pai mesmo. - Dei risada empurrando ele e nós paramos na frente de uma barraquinha.
Eu e o bonitão pedimos uma latinha de cerveja, pagamos e ele passou o braço pelo meu pescoço de novo me levando até os pais dele.
Maiara: Oii Anna. - Abracei ela. - Tudo bem?
Anna: Tô bem e você? - Ela concordou.
Maiara: Vocês... - Apontou pra mim e pro Ret e eu neguei.
Anna: Não, não, não.. - Sorri nervosa.
Maiara: Que pena, vocês combinam tanto... - Sorri sem mostrar os dentes.
Thay: Oi gente. - Chegou parando do meu lado. - Vem dançar comigo, tô muito solitária. - Fez bico e eu dei risada. Thay me puxou e nós começamos a dançar.
