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Ret 📿

Ret: Eai dona Patrícia, belezinha? - Fiz toque com a dona da padaria.

Patrícia: Oi Ret.. - Sorriu. - Oi.. - Olhou pra Anna.

Ret: Essa é a Anna, minha namorada. - Ela estendeu a mão pra Anna que pegou apertando. - Anna, essa é a dona Patrícia.

Anna: Satisfação. - Sorriu.

Patrícia: Você é linda. - Falou. - O que vocês vão pedir? - Olhei pra Anna.

Anna: Eu quero um misto e um suco natural de laranja.

Ret: Eu quero pão de queijo e café.

Patrícia: Ok, fiquem à vontade. - Puxei a Anna até uma mesa vazia, tinha bastante gente e tava todo mundo olhando pra nós dois.

Anna: Tô me sentindo uma famosa cara. - Riu.

Ret: Papo reto. - Dei risada e puxei uma cadeira pra sentar.

Anna: Posso te fazer uma pergunta? - Perguntou após se sentar na minha frente.

Ret: Manda.

Anna: O que você acha de ter um cunhado ou uma cunhada?

Ret: Uai, normal pô. - Falei, garota estranha. - Teu irmão nasce quando mermo? - Ela me olhou confusa. - Teu irmão é meu cunhado, né não?

Anna: Ah.. - Coçou a cabeça. - É né, mas eu não tô falando de algum irmão meu. - Olhei confuso. - Tô falando da Thay, se ela namorasse alguém, entendeu?

Ret: Ih, que papo é esse?

Anna: Tô perguntando.. - Levantou as mãos em rendição. - Responde a minha pergunta.

Ret: Ih, mais encalhado que a Thaynara só o Ln. - Dei risada e ela negou rindo. - Sei lá, ela é minha irmã mais nova e única né.. - Ela assentiu. - Mais se for fazer ela feliz.. - Dei de ombros. - Só que se eu não gostar da pessoa eu nem faço questão de pagar de simpático, se a pessoa for um merda eu vou falar mesmo, Thaynara é uma mulher foda, merece alguém que cuide, ame e trate ela bem.

Anna: Que fofo.. - Ela sorriu. - Pensei que você surtasse com essa possibilidade. - Neguei e olhei pro lado vendo a dona Patrícia vir na nossa direção com o que a gente tinha pedido.

...

Ret: Tchau amor. - Beijei ela. - Qualquer coisa aciona, se tu quiser sair pede pra alguém ir contigo, principalmente se for pra fora do morro, você é filha do Muralha e agora minha namorada, a segurança tem que ser dobrada, ou melhor, triplicada. - Ela assentiu. - Qualquer parada que tu precisar manda algum vapor buscar.

Anna: Relaxa.. - Ela sorriu me dando um beijo rápido. - Cuidado.

Ret: Eu sou o cuidado. - Sorri e ela riu negando. - Tchau, amo tu. - Ela sorriu e me deu um último beijo.

Anna: Também amo você. - Sorri e saí de casa vendo ela acenar lá na porta, subi na moto e fui direto pra boca.

Jota: A donzela lembrou que trabalha.. - Sorriu me olhando, dei o dedo e entrei pra sala.

D2: Esse porra só fica com a Anna agora. - Cruzou os braços, ignorei esses patetas na minha sala e peguei os papéis conferindo as anotações dos lucros das bocas.

Ret: Ih, que isso aqui? - Perguntei vendo eles me encararem. - Né dado a mesma quantia pra todas as bocas?

Kn: Tava esperando tu dar as caras pra te falar desse bagulho aí, não tá batendo com os outros. - Pegou o papel da minha mão conferindo de novo. - Boca 5 isso aqui.

Ret: Namoral.. - Bufei. - Né a boca do Garagem? - Ele assentiu. - Deixei o aviso que se ele tentasse me roubar de novo não ia dar bom pra ele.. - Passei as mãos no rosto me levantando, peguei uma glock na gaveta e saí da sala.

Kn: Bora lá, vou contigo. - Veio atrás de mim. Subimos na moto e eu parti pra boca do Garagem, agora esse filho da puta vai ver.

Chegamos e ele tava lá com um bolo de dinheiro nas mãos, cruzei os braços e chutei uma caixa de papelão que tava jogada, o arrombado me olhou assustado e guardou o dinheiro no bolso.

Garagem: Eai meu consagrado.. - Sorriu vindo na minha direção.

Ret: Seu único consagrado aqui vai ser o tiro que eu vou dar no meio da sua cara, filho da puta! - Empurrei ele que caiu no chão. - Não devia nem ter te deixado vivo da última vez, quem faz uma faz duas, três, quatro..

Garagem: Que papo torto é esse patrão? - Me olhou assustado.

Ret: Torto? - Ri irônico. - Torto vai ficar sua cara depois do tiro que eu te dar. - Ele se afastou.

Garagem: O que...? E..eu..

Ret: Tava achando que ia me roubar e ninguém ia descobrir? Eu tenho cara de otario?

Garagem: Que isso patrão? Te roubei não parceiro, namoral.. - Dei risada negando.

Ret: E por que o lucro dessa boca não bate com as outras? - Cruzei os braços encarando ele que tava assustado.

Garagem: Deve que..

Ret: Não quero ouvir nada, eu vou fazer o que eu tinha que ter feito da primeira vez. - Apontei a arma. - Vai roubar o capeta, filho da puta! - Atirei 3 vezes fazendo o sangue espirrar no meu pé. - Bora Kn. - Passei por ele que veio atrás.

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novidades vindo aí..acho q ceis vao curtir ein

Meu Vício - Ret e EstrellaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora