➸ 02. Definitivamente, culpe a bebida

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Eu tenho as mãos de Taemin segurando minha cintura de maneira possessiva

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Eu tenho as mãos de Taemin segurando minha cintura de maneira possessiva. Meus braços estão ao redor do seu pescoço, e é uma questão de segundos para minha boca estar colada na dele, desfrutando o provável melhor beijo da minha vida.

Mas é claro que isso não acontece.

Porque eu sou Park Jimin, o ser mais azarado que já pisou na Terra, e o caralho do despertador está tocando na melhor parte do sonho.

Inferno!

Já começamos a manhã como? Isso mesmo, na força do ódio!

Passo a mão por toda a cama em busca do meu celular para desligar as trombetas do inferno, e é quando me dou conta de duas coisas.

Primeiro: meu celular não está na cama. Segundo: esse não é o toque do meu despertador.

Me sento bruscamente e no mesmo instante me arrependo. Sinto pontadas fortes em minha cabeça com o menor dos movimentos, o que faz com que eu me deite outra vez, sem contar o enjoo fora do normal. Massageio minhas têmporas e, com cautela, me ergo de novo, me sentando na cama enquanto tento organizar os meus pensamentos e agradecendo quando o despertador (que ainda não faço ideia de onde está) desliga.

— Que dor! — resmungo com os olhos fechados, esfregando meu rosto para espantar o restante do sono. — Eu nunca mais vou beber na vida! — Me preparo para me levantar e percebo um cobertor preto cobrindo minhas pernas, assim como um tapetinho felpudo perto da cama. Eu não tenho cobertores pretos, muito menos tapetes em meu quarto.

Olho ao redor. É quando eu me dou conta de que não estou no meu quarto. Estou na Câmara Secreta, o local onde o Basilisco — conhecido como Jeon Jungkook — habita, e o pior de tudo é que não tenho a menor ideia do que aconteceu na noite anterior. Pensar nisso me faz tremer dos pés à cabeça.

Puxo a coberta e noto que estou vestindo apenas uma cueca boxer e uma blusa que também não me pertence.

O que aconteceu ontem?

A porta do quarto se abre e o cafajeste que vive comigo entra no cômodo com uma toalha enrolada na cintura enquanto usa outra para secar os cabelos. A água escorre lentamente por todo o seu peitoral até chegar no tecido felpudo.

Credo, que delícia!

Que visão, meus amigos!

Digo, credo! Que visão dos infernos! Péssima, horrível!

— Finalmente acordou, Aurora! — ele diz e se aproxima do guarda-roupa, retirando algumas peças e começando a se vestir ali mesmo. Viro o rosto rapidamente para não me traumatizar um pouco mais.

— Por que eu estou no seu quarto? — pergunto baixo por causa da dor insistente em minha cabeça e sinto a cama afundar um pouco.

— Não se lembra de nada da noite anterior? — Nego, e Jungkook se levanta, pegando o seu celular na mesinha de estudos. — Bom, tome as aspirinas que eu deixei para você. — Aponta para a mesinha de cabeceira, onde vejo uma garrafinha com água e uma cartela de remédio. — Tome um banho, você vai se sentir melhor. Quando acabar, venha para a cozinha, te explico enquanto tomamos café.

A LISTA  [JIKOOK]Where stories live. Discover now