CAPÍTULO 16

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Quando eu acho que Andrew não poderia ser mais impulsivo, eu quebro minha cara

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Quando eu acho que Andrew não poderia ser mais impulsivo, eu quebro minha cara.

Namorada? Noiva? Onde ele tá com a cabeça?

Resolvi não questionar, não queria terminar aquele jantar com uma discussão minha e de Andrew.

Tirando a bomba, o jantar foi super agradável. Conheci um pouco mais da família, e o pouco que notei, deu para perceber que eles são bastante unidos e alegres, bom, tirando Brad. Talvez por ser o mais velho, Brad passa a vibe mais sério e bravo, mas quando o vi conversar com as crianças ou sua mulher, a pose de bandido mal desmoronou rapidamente.

Andrew sendo o terceiro mais velho dentre os quatro irmãos, sobrou a Dean ser o segundo irmão mais velho. A diferença de idade de Andrew para Dean é mínima, apenas três anos. Pelo que falaram, Dean está de casamento marcado com Isabella, sua noiva, que aliás não conseguiu vir ao jantar. Dean é bastante falador, e como o pai, possui uma autoestima inabalável.

Anne a caçula também é bastante alegre, e como só tem dezessete anos, percebi que a proteção dos irmãos mais velhos é grande.

Não tenho nem o que dizer de Tom e Amélia. Um casal super simpático, e que me recebeu com todo o amor e carinho, assim como a família toda.

── É tão bom saber que meu filho finalmente está caminhando num relacionamento sério ── Admitiu Amélia.

Depois do jantar nós mulheres seguimos para a sala de estar junto às crianças para bater um bate-papo, enquanto os homens da casa estão conversando em outro lugar.

── Quando mamãe disse que Andrew estava namorando eu quase nem acreditei ── Declarou Anne ── Ainda mais quando disse que ele seria pai.

── Me diz Irina, já sabe o sexo do bebê, pois já está de três meses né? ── Pronunciou Elaine ao meu lado fazendo Bruno dormir.

── Ainda não. Descobri a gravidez faz pouco tempo, ainda não marquei consulta ── Divago olhando o semblante calmo de Eliza enquanto a pequena dormia em meu colo.

── Entendo, tem que marca logo, é muito importante ── Alertou e as outras duas mulheres assentiram concordando.

── Você quer que seja o que, menino ou menina? ── Perguntou Anne ansiosa.

── Não pensei nisso ── Admiti envergonhada ── Não tenho preferência para o sexo do bebê, seja o que for eu vou ficar satisfeita.

Nossa conversa é interrompida com a chegada barulhenta dos homens, mas eles logo fazem silêncio quando dona Amélia os repreendeu com um olhar apontando para a pequena Eliza em meu colo.

── Desculpa ── Sussurrou Tom indo até sua mulher e lhe dando um beijo na testa.

Com um copo de whisky em mãos, Andrew se sentou ao meu lado colocando os braços por trás do meu corpo. No mesmo momento meu corpo tencionou. Apenas o mínimo calor de Andrew me fazia ter sensações estranhas.

── Tá caindo um temporal lá fora, acho melhor vocês dois dormirem aqui ── Disse Dean pegando Bruno do colo da mãe.

Dormir aqui?

── Concordo, pode ser perigoso ── Alertou Brad ── Até eu vou ficar por aqui hoje.

── Nós vamos ficar ── Declarou Andrew e o olhei feio. Percebendo meu descontentamento, Andrew intimamente beijou meu pescoço, o que me fez meu descontentamento ir embora e meu corpo arrepiar imediatamente.

Percebendo o efeito do seu beijo, Andrew riu ladino bebendo de seu Whisky.

── Ótimo, que bom que deixo seu quarto sempre preparado ── Declarou Amélia.

Conversamos mais um pouco até que Andrew percebeu meu cansaço e se despediu dos membros da família. Eu ainda estava emburrada quando entrei no quarto de Andrew.

── Por que dessa cara em? ── Me questionou entrando e trancando a porta do quarto.

── Você ainda pergunta? Seria legal pedir minha opinião quando o assunto me envolve ── Me sentei na cama de casal o encarando seriamente.

── Mesmo que você fosse contestar, eu não iria sair com você nesse temporal ── Tirou o paletó jogando em qualquer canto e começou a abrir os botões da camisa social.

── E que história é essa de namoro e noivado? ── Tentei manter a pose brava enquanto o via tirar a camisa por inteiro.

Que corpo meu pai.

── Posso ter dito sem querer para minha mãe que a gente namorava ── Sorriu como uma criança pega fazendo arte.

── Não deveria ter me avisado antes? ── Segui com o olhar Andrew se ajoelhar em minha frente e começar a tirar meus sapatos.

── Só relaxa, ok? Ninguém desconfiou de nada.

── E-Essa não é a questão ── Gaguejo ao receber beijos pela perna.

── Por que tá gaguejando? ── Me encarou como um animal se levantando.

── Eu não estou gaguejando ── Sigo seus movimentos e Andrew afasta meus joelhos com a perna se encaixando ali.

── Ah não? Nem se eu fiz isso? ── Lentamente suas mãos foram até atrás da minha nuca, e o senti agarrar meus cabelos.

── O que você está fazendo Andrew? ── Pergunto quando um puxão de leve faz minha cabeça tombar me obrigando a encará-lo.

── Tô te fazendo lembrar.

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