CAPÍTULO 28

3K 200 9
                                    



Quase que não posto capítulo hoje. Meu carregador estragou e meu celular estava em três porcento.
Mas graças a Deus consegui um carregador emprestado kkk

 Mas graças a Deus consegui um carregador emprestado kkk

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Algum dia no passado...

A luz fraca que vinha do quarto da janela denunciava que o dia tinha acabado de começar. Mais um dia de pesadelo.

Sentia minha bexiga quase estourar pela vontade de ir ao banheiro, mas não podia, não podia levantar antes de Vinícius.

Seus braços possessivos rodeavam minha cintura me prendendo fortemente contra o seu corpo, o que só piorava a minha situação. Sentia sua respiração pesada contra a minha nuca me deixando temerosa em querer levantar. Mas eu não aguentava, precisava ir ao banheiro.

Quanto mais eu tentava tirar seus braços de cima do meu corpo, mais eles se prediam a mim e me apartava.

Tô quase fazendo xixi nas calças.

Depois de muito custo consegui sair da cama sem acordar Vinícius. Instintivamente meus olhos se direcionam para sua arma de baixo do travesseiro, a arma que ele usou pra me ameaçar noite passada.

Corri em modo silencioso para o banheiro e apenas encostei a porta, já que era proibido fechar a porta aqui em casa.

Quando me sentei no vaso foi um alívio enorme sentir minha bexiga desvaziar. Quase gemi satisfeita.

Acabo pulando do vaso sanitário quando a porta do banheiro se abre bruptamente.

── O quê tá fazendo? ── Vinícius olha para todos os cantos como se eu tivesse escondendo algo.

── Só tô fazendo xixi ── Respondo baixo e submissa.

Rapidamente me limpo e coloco minhas roupas de volta.

── O quê eu disse sobre levantar antes de mim? Eu deixei você sair da cama Irina? ── Seu tom começa a subir e já fico instantaneamente com medo.

── Não ── Sussurro abaixando a cabeça ── Me desculpa eu estava muito apertada.

── Apertada... ── Ri sarcástico ── Olha pra mim Irina.

Levanto minha cabeça lentamente, mas antes que eu pudesse enfim olhar para o seu rosto, minha cabeça vira pelo impacto de sua mão nela. A força que Vinícius usou foi tão grande que me senti um pouco tonta por alguns segundos.

── Nunca mais saia da cama sem a minha permissão ── Segura em meus cabelos me obrigando a encarar seus olhos cheios de ódio ── E nunca mais feche a porta. Me entendeu Irina ── Concordo ── ME ENTENDEU IRINA? ── Grita puxando meu cabelo com mais força.

── Entendi, entendi, me desculpa marido ── Uso o apelido que ele tanto gosta.

Agora não só meu rosto doía, como também minha cabeça. Graças ao tapa de minutos atrás, o corte que eu tenho nos lábios feito por Vinícius na noite anterior começou a sangrar de novo.

── Vá deitar! ── Me deu espaço e passei praticamente correndo por ele e me deitei na cama me cobrindo por inteira.

Deitei no meu cantinho toda encolhida, mas fiquei tensa quando seu corpo grudou no meu mais uma vez. Anos casada com Vinícius e nunca vou me acostumar com sua aproximação. Eu até que gostava quando foi bem no começo, mas tudo mudou quando ele também mudou.

── Abre as pernas Irina ── Mandou seco com os lábios grudados no meu ouvido.

── Vinícius ── Imploro já sabendo o que ele quer.

── Cale a boca e abra as pernas ── Ordenou apertando sem delicadeza alguma meu seio.

Já com algumas lágrimas nos olhos, abro lentamente minha perna. Vinícius bruto do jeito que é, desce meu short e calcinha numa alavancada só. Quando sinto seu pênis encostar em minha coxa, escondo meu rosto no travesseiro tentando abafar meu choro.

Eu estava completamente seca, um Saara, mas Vinícius não se importou e me penetrou me fazendo gritar de dor.

Era infernizante aquela sensação. Sentia repulsa, dor, nojo, tristeza e mais um bocado de coisa a cada toque de Vinícius.

Seus gemidos baixo em meu ouvido declava o enorme prazer que ele sentia em me deixar com dor. Ele é um monstro.

A cada segundo pedia aos céus que ele gozasse logo e esse pesadelo acabasse logo, e quando aconteceu quase dei graças a Deus em voz alta. Quando seu pau for retirado senti aquele líquido nojento descer pelas minhas coxas, e depois seu dedo enfiando o gozo de volta para dentro de mim.

Como todas também sou proibida de me limpar, preciso ficar com o seu cheiro asqueroso até que ele vá trabalhar pela manhã.

── Estou quase te levando em um hospital. Não é possível você não engravidar com essas várias tentativas nossas.

Tentativas nossa, ou sua?

Vinícius colocou na cabeça que queria por que queria uma criança, o que só seria uma pesadelo ainda maior. Tomo anticoncepcional escondido desde que ele começou a tentar me engravidar, e graças a Deus nunca deu certo. Vinícius acha estranho eu não engravidar já que não tomo remédios, mas ele também se recusa a me levar a um hospital. Segundo ele não quer nenhuma pessoa examinando meu corpo.

── Talvez você seja estéril ── Diz e alisa meu ventre.

Por que o problema seria apenas eu? O problema também poderia ser ele.

── Não tem problema amor ── Beija minha cabeça ── Mesmo você sendo estéril eu ainda te amo. Podemos até contratar uma barriga de aluguel para ter nossas crianças ── Ri baixinho ── E o melhor de tudo é que ainda podemos fazer várias tentativas.

Vocês nem sentiram saudades de mim né 😭

ANDREW Where stories live. Discover now