CAPÍTULO 27

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"O aparelho se encontra fora da área

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"O aparelho se encontra fora da área..."

E pela milésima vez o celular tanto de Lorenzo quando de Irina estava impossibilitado de receber chamada. Já estava me estressando com aquela voz robótica dizendo a mesma coisa sempre.

Já tinha dado tempo o suficiente deles terem se consultado e ter voltado para casa.

Estava tão inerte em meus pensamentos que acabo me assuntando quando o telefone sobre minha mesa começa a tocar.

── Senhor Bennett, ligação do hospital Johnson ── Informou minha secretária assim que atendi o telefone.

── Pode passar ── Autorizei mesmo achando estranho um hospital me ligar.

Acho que não esqueci da doação do mês...

── Senhor Bennett? ── Uma voz feminina fala do outro lado assim que a ligação é passada.

── Sim, pois não.

── Bom dia. Falo do hospital Johnson e hoje tivemos a entrada de um paciente que pediu para ligar para essa empresa em busca do senhor ── Já ia questionar o nome da pessoa quando ela revela fazendo meu coração se acelerar ── O nome do paciente é Lorenzo Loretti.

── O que aconteceu com ele? ── Pergunto pegando meu paletó e saindo da empresa o quanto antes.

Porra! Era pro Lorenzo estar com Irina, e não em um hospital. Será que eles sofreram um acidente de carro? Não...

── Ele foi encontrado desacordado no meio da estrada e...

── Ele é o único internado? ── A Interrompi querendo saber logo de Irina.

── Sim senhor.

Uffa. Pelo menos Irina está em segurança.

── Ok, eu já estou indo pra aí.

Avisei rapidamente minha secretária sobre a minha saída e fui direto pro hospital. Quando cheguei no local não foi muito difícil encontrar Lorenzo.

── Lorenzo? Cara, você está bem? ── Pergunto vendo o mesmo deitado em uma cama todo machucado e com um braço quebrado ── Onde tá a Irina?

── E-ela... ela...

Não tô gostando.

── Diz logo Lorenzo ── Peço sem paciência.

── Levaram ela ── Diz e seus olhos começaram a lacrimejar.

── Como assim levaram ela? Levaram pra onde?

── Eu não sei! Estávamos indo pra consulta e nos abordaram, não levaram nada valioso, queriam só a Irina.

Meu coração se acelerou e minhas pernas pareciam sem forças. Sequestrada, Irina foi sequestrada.

── Precisamos chamar a polícia ── Informo pegando meu celular com as mãos trêmulas.

── Eu já fiz isso, falaram que vão investigar.

── Mas vai ser diferente quando for eu a ligar.

Infelizmente, as coisas eram assim, quando se tivesse mais dinheiro no bolso o serviço seria feito com mais pressa. A justiça em todo lugar era comprada. Dinheiro manipula tudo.

── Delegado Rossi? Preciso de sua ajuda pra encontrar minha mulher.

Informei tudo que sabia para o delegado depois passei o celular para Lorenzo, assim ele poderia dar mais informações. Depois em que o celular foi me devolvido, Rossi explicou que o caso era um pouco complicado, mas faria de tudo para achar Irina. Além de os sequestradores estarem mascarados, o lugar onde aconteceu o sequestro não tinha muitas câmeras, para a nossa sorte Lorenzo foi esperto e conseguiu gravar a placa do carro.

Eu faria de tudo pra encontrar Irina, com ou sem ajuda da polícia. Faria questão de contratar algum investigador que pudesse ficar no caso vinte e quatro horas por dia.

Amanhã Lorenzo e eu teríamos que dar nosso depoimento. Inicialmente o delegado Rossi acha que poderia ser um sequestro em troca de dinheiro. A um tempo atrás fotos minhas com Irina apareceram nos tablóide alegando um relacionamento nosso. Possivelmente puderam ter sequestrado Irina, e agora ligaram pedindo um resgate em troca de dinheiro.

Rezo muito para que seja isso, dinheiro não é um problema pra mim, e mesmo que fosse, daria um jeito de ter a quantia em minhas mãos, a segurança de Irina e meu filho valia mais do que qualquer coisa.

Quando avisei minha família todos ficaram desesperados, inclusive meus pais. Não foi minha intenção, mas a pressão da minha mãe abaixou e ela foi parar em um hospital. Imediatamente fui ao hospital vê-los.

── Sinto muito filho ── Meu pai me abraçou, e só agora fui capaz de deixar algumas lágrimas rolarem ── Se você precisar de ajuda financeira pro resgate você pode me falar.

── Obrigado pai ── Sussurrei o abraçando mais forte.

Quando consegui me acalmar, me desgrudei do meu pai, mas Anne pulou em meus braços com os olhos vermelhos.

── Eu sinto muito Irmão ── Me abraçou apertado e fiz o mesmo.

── Obrigado pequena ── Limpei minhas lágrimas tentando me recompor.

── Nós vamos acha-la, ela e a minha sobrinha ── Quase ri.

── Não é uma menina Anne.

── E como sabe?

── Intuição de pai ── Digo apenas.

Nosso momento foi interrompido por uma ligação de Lorenzo.

── Oi Lorenzo, tá precisando de alguma coisa?

── Eu tenho uma coisa pra te dizer, mas tenho medo de estar certo.

Postando só pra matar a saudade kkk
Até breve ❤️‍🔥

ANDREW Where stories live. Discover now