～Harry Potter e o Culto da Serpente～

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... Capítulo 26: A marca do culto...

Harry observou sua mãe pensativamente. Ela estava muito melhor. Ela rapidamente recuperou suas forças e gradualmente voltou a um peso aceitável. Ela ainda tinha dificuldade em se locomover sozinha e ele gostava de ajudá-la e passar o máximo de tempo possível com ela fora da sala de aula.

E ele revisou as poções em seus aposentos. Ele finalmente entendeu melhor essa nobre arte que era o preparo de poções. No final, não foi mais complicado do que cozinhar. Você só tinha que seguir as receitas. Ele se perguntou como conseguia sempre falhar em suas poções nas aulas... Era intrigante. Pelo menos agora ele estava melhorando muito. Ele surpreenderia Severus ainda mais quando ele voltasse para a Mansão Sonserina.

O homem ficou preso em Hogwarts até as comemorações de fim de ano e não ousou fugir com medo de levantar as suspeitas de Dumbledore. E Remus também. Cada um deles reservou suas comemorações de fim de ano por conta própria. Severus, só no dia de Natal e Ano Novo, já que ele era o chefe da Sonserina, não podia mais ficar longe.

A pequena família estava à mesa saboreando o jantar, assim como Bellatrix e Rodolphus. Harry observou sua mãe e mais especificamente seu braço esquerdo, onde a marca da adoração da Deusa Serpente podia ser vista.

"Tom?"

"Sim Harry?" disse o septuagenário, parando no meio do caminho com o garfo.

" Eu estava me perguntando. Por que um crânio? Para a marca do culto, quero dizer..."

Os discípulos trocaram um olhar compreensivo enquanto Tom colocava o garfo no prato.

"Bem, é difícil dizer. A marca da Deusa é assim há muito tempo. A serpente simboliza a própria Deusa, e tudo o que ela representa, proteção, prosperidade, vida, renascimento,... A caveira é um pouco mais difícil de interpretar. Mesmo meu antecessor não tem certeza disso. Tudo o que posso dizer é que, por muito tempo, a caveira foi um símbolo amplamente utilizado em diferentes religiões e crenças ao redor do mundo. Já faz milênios mesmo. Você o encontra entre os maias, os celtas, os cristãos, em quase toda parte. Assim como a Deusa é benfeitora e destruidora, protetora e perigosa, eu preferiria um duplo significado para a caveira. A interpretação clássica é a morte. Morte é a primeira coisa que você pensa quando vê uma caveira. Mas muitas civilizações, grupos de pensamento, religiões, ... consideraram o crânio como a sede da alma e o espírito, a sede da própria vida. Posso fornecer-lhe a minha pesquisa sobre este assunto, se desejar."

" Sim por favor. Este símbolo me intriga. Especialmente quando ele é apelidado de Marca Negra. Ainda tenho dificuldade em ver isso como algo bom. A propósito, sinto muito por isso."

"Não sinta, Harry," Tom disse, apertando sua mão. " Isso é bastante compreensível. Leve o seu tempo para se acostumar com essa ideia. Não é fácil mudar completamente de opinião depois de anos acreditando firmemente que as coisas eram de um jeito e não de outro. Se você tiver qualquer outra pergunta, sou todo ouvidos."

" Não." Harry se virou para sua mãe. " Não. Nao nesse momento. Estou esperando para ver como as coisas se desenvolvem."

Tom sorriu e tomou um gole de sua taça de vinho. Harry estava se tornando cada vez mais Sonserino a cada dia, enquanto mantinha aquele toque puro da Grifinória. A mistura perfeita de seus dois ancestrais. Porque sim, os Potter certamente tiveram de um lado como ancestral o próprio Salazar Slytherin, como ele. Mas, por outro lado, ao contrário de Tom, os Potters também eram descendentes de Godric Gryffindor. Suas duas linhagens haviam acabado de se juntar no século 14, quando os descendentes do terceiro irmão Peverell se tornaram ligados à família Potter, descendentes do ilustre fundador vermelho e dourado.

Lily franziu a testa quando viu um brilho estranho na magia de seu filho, idêntico ao da magia do Sumo Sacerdote. Ela sabia como ver auras, pelo menos quando não estavam escondidas como as de Dumbledore... Ela não tinha certeza se tinha visto corretamente. Fazia muito tempo desde que ela teve a oportunidade de ler auras e ela havia perdido o toque. Mas o fato de ter notado algo o fez tomar a decisão de ficar mais atento a isso no futuro.

Lucius entrou no escritório de Tom. Ele havia encontrado um raro espécime de cobra à venda no boticário. Ele havia reconhecido a casca do ovo. Ele o havia economizado por um preço exorbitante, mas não se importou. Era uma cobra muito rara nesta região do mundo. E normalmente proibido para venda.

"Lucius?" perguntou-se o Sumo Sacerdote que fechou seu grimório. " O que posso fazer para você ?"

O loiro tirou o ovo do bolso e colocou cuidadosamente sobre a mesa. Tom franziu a testa enquanto olhava para o último.

" É isso ... "

"Um runespoor, sim, Tom."

"Pensei que eles morassem em Burkina Faso. Onde você achou isso?"

"No boticário. Normalmente eles são proibidos de vender, mas como seus ovos são úteis na preparação de certas poções... eu o recuperei."

"Obrigado, Lucius", disse o septuagenário, erguendo o ovo para presenteá-lo a Nagini. "Eu vou te compensar."

"Não será necessário."

" Eu insisto."

"Eu tenho uma reunião de negócios em breve. Falaremos sobre isso mais tarde."

" Certo. Mais uma vez obrigado, Lucius "

Nagini cheirou o ovo e concordou alegremente em chocá-lo. Ela carecia de companhia animal, especialmente reptiliana. Há muito ela esperava encontrar um companheiro para passar seus dias.