Love Me More - SOUKOKU

ONLY MINE

Assim como dito, segundos depois de bater 15 horas, Chuuya acorda. Ele se senta na cama e olha para os lados.

"Onde... Onde eu estou?" - Diz confuso. Então seu olhar passa para Dazai. - "Osamu? Por que eu estou aqui?" - Diz passando a mão pelo seu longo cabelo. - "Meu cabelo cresceu? Desde quando ele tá tão grande?" - Dazai estava paralisado de felicidades. Até que finalmente ele solta um suspiro e encara Chuuya.

"Meu amor... Você não se lembra? A gente estava num parque quando começou um ataque, você foi acertado na cabeça e desmaiou. Não podemos sair, de forma alguma. Tem uma infecção, que nem com o meu poder, de anular, podemos sobreviver. Os outros estão mortos. E caso alguém bata na porta, ignore. São pessoas infectadas." - Diz com toda a sinceridade, fazendo parecer real. Chuuya arregala os olhos e exclama.

"Que 'amor' o que?? Se manca Osamu." - Se levanta tão rapidamente que sua pressão abaixa. Osamu o segura.

"Você ainda tá' ruim, não se levante. Aliás, a gente namora." - Diz se aproveitando da situação.

"Ah, tá. Sim sim. Eu tive amnésia agora? Vai se fuder. Se realmente namorasse alguém como você eu teria que estar internado." - Diz o ruivo irritado.

"Não é atoa que passou 1 ano internado. E sim, você teve amnésia." - O moreno diz rindo. Ele se aproxima do ruivo. -"Vou descer. Se precisar de algo me chame." - Assim dito, ele desce e fica vendo tv. Chuuya fica tentando entender, mas resolve confiar no parceiro. Ele analisa o quarto e percebe que não há janelas e que está no sótão. Podemos dizer que é um pouco estranho. Levanta, mesmo o moreno dizendo que ele não podia levantar. Anda pelo quarto, analisando o local. Está limpo, como se tivesse recém limpado. Nakahara ainda está um pouco desconfiado, mas ignora. Ele desce e a de cara com Osamu.

"Chuuya! Eu falei para você não se levantar." - Diz o moreno se aproximando.

"Eu..." - Diz enquanto pensa numa resposta. - "Eu queria ficar com você! É..." - Diz tentando convencer ele. Osamu da um sorriso

"Tá bom! Mas cuidado... Não quero que você se machuque." - O mesmo pega na mão de Chuuya e o leva para o sofá. Dazai puxa-o para seu colo, dando um abraço. Assim, Chuuya não hesita em ficar. Eles vêem televisão abraçados. Até que Nakahara pega no sono. Dazai ri baixo. - "Agora, como prometido. Você é só meu Chibi... Só meu..." - Acariciando as mechas ruivas, ele sorri. - "Seja um bom garoto, Chuu. Me obedeça, okay? Não ouse fugir." - Assim, os dois adormecem ali no sofá. No mesmo dia, mais tarde, Dazai acorda. Nakahara já não estava mais ali. Ele estava na cozinha preparando algo para comer. Dazai vai até ele e o abraça por trás.

"Dormiu bem?" - Pergunta o moreno.

"Sim, e você?" - Diz o afastando.

"Também." - Diz se aproximando mais. Assim, fica alguns segundos em silêncio, apenas o som da panela é ouvida.

"Não tem arroz.. posso sair comprar?" - Pergunta o ruivo.

"NÃO! Não saia de forma alguma Chuuya! Você me pertence." - Diz se afastando e o encarando com um olhar familiar.

"Eu não pertenço a ninguém! Endoidou? Tá querendo morrer Osamu?" - Diz se virando.

"Se acalme Dazai... Ele é sua alma gêmea." - Dazai pensa tentando mandar a calma.

"Aliás, eu vou sair sim. Você pensa que é quem pra ficar me mantendo em cativeiro?!" - Diz enfurecido, bufando ele tenta sair dali. Mas é puxado pelo Dazai, que o joga contra parede.

"Nakahara... Não me faça perder a cabeça." - Diz olhando fixamente para os olhos azuis do menor. Chuuya engole seco e da um soco em seu ombro.

"Vou comprar arroz!" - Sai e vai até a porta. Dazai perde o controle e joga a panela cheia de água fervendo encima dele.

"VOCÊ É MEU, CHUUYA!" - Diz se aproximando do ruivo que está caído no chão se contorcendo de dor.- "Não me desobedeça, você é um bom garoto certo?!" - Puxa-o pelos cabelos ruivos e o encara. Ao ver lágrimas escorrendo no rosto queimado do outro, o abraça. - "Oh... Querido, me desculpe. Eu acabei me descontrolando. Por favor, não repita isso." - Chuuya o abraça de volta. Então eles sobem para o sótão e cuidam das queimaduras graves do menor.

"Isso dói... Por que você fez isso?!" - Diz com a voz trêmula.

"Me perdoe Chibi, não era minha intenção." - Diz enfaixando o rosto dele.

"Se não era a intenção, por que fez? O pior é saber que foi você que fez, Dazai..." - Lágrimas escorrem por todo seu rosto enfaixado. O maior o abraça, seu abraço envolvia amor e segurança... Mas, não acho que Nakahara esteja seguro... Assim, Dazai consegue acalmá-lo. Cada dia que passa, Osamu sente mais conexão com Chuuya. É só uma fase, certo? Mas, essa "fase" pode ser a fase que acabará com tudo e todos, inclusive consigo mesmo. Ele o deita na cama e da um beijo em sua testa.

"Descanse Chibi... Já trago a comida..." - Ele desce as escadas. Chuuya espera ele sair e rapidamente se levanta. Ele analisa cada canto do quarto, e percebe que há uma entrada de ar. Então, havia um buraco ali. Ele procura pelo espaçamento e finalmente acha, estava atrás de um móvel... Ele obviamente não ia deixar passar aquilo. Ele escuta os passos na escada e rapidamente se joga na cama.

"Aqui, querido." - Entrega a comida a Chuuya, ele pega e agradece. Assim que Dazai sai, ele come rapidamente e volta a observar o buraco. Olhando para o lado de fora, percebe carros, pessoas normais andando... E a infecção? Chuuya começa a desconfiar. Ele resolve pegar um papel e escrever algo:

"Oi, me ajude. Meu "melhor amigo", eu acho, está me mantendo aqui preso. Preciso de ajudar para fugir dele."

Ele enrola o papel e joga belo minúsculo buraco. Na esperança de alguém aparecer. Se passa algumas horas e nada. Chuuya já perdeu a esperança. Talvez não fosse mentira. Ele se senta na cama e fica esperando algo acontecer. Então, Osamu sobe as escadas e trás a janta para Chuuya.

"Aqui está a janta, amor." - Ele entrega a janta.

"Obrigado, Osamu." - Diz pegando a comida e comendo.

"Vamos lá, me de um apelido também!"

"Desperdício de bandagens." - Diz revirando os olhos.

"Não seja tão seco, Chibi!" - O moreno se levanta e de um beijo em sua bochecha. - "Boa noite, Chuu." - Ele desce a escada. Cansado, Chuuya acaba dormindo.