Love Me More - SOUKOKU

SECRETS

Então, começa a ler.

"Bom dia, Diário. Hoje é dia 29 de abril, o aniversário de Chuuya. Eu planejei fazer uma festa para ele, que foi um sucesso. Porém saímos de lá bêbados. Ele falou para nós pegarmos um Uber, mas fui teimoso e falei para irmos dirigindo. Eu fui dirigindo bêbado e acabei batendo o carro, Chuuya entrou em coma. Agora estou no hospital com ele. Não temos previsão de quando ele acordará. Eu sou um idiota por fazer ele passar por isso. Ainda não acredito que quis dirigir bêbado..."

Chuuya lê isto e entra em choque por alguns segundos. Ele folheia mais páginas.

"Bom dia, Diário. Hoje é dia 18 de agosto. Já faz mais de um ano que Chuuya está internado. Eu estive sem tempo para escrever, por isso irei resumir os dias que não escrevi. Ele foi "expulso" do hospital, iriam desligar as máquinas e considera-lo morto. Mas Yosano me ajudou a impedir isso e trazê-lo para a ada. Ele ficou uns dias aqui. Então percebi que Chuuya era minha alma gêmea, meu anjo da guarda. Sem ele eu não tinha sentido na vida. Eu preciso protegê-lo a qualquer custo. Sem muitas opções, tive que matar quem atrapalhasse meu amor com ele. Apenas eu posso amá-lo e apenas ele pode me amar. Afinal, somos alma gêmeas. Tive minhas primeiras vítimas, que foram: Akutagawa, Kouyou, Tachihara e Mori. Logo após matar Ranpo também, tive que fingir morte. Assim comecei a receber cartas de Fyodor, ou @!&9, dizendo como estava Chuuya. Daí aconteceu mais uns paranauê aí. Depois, quando descobrir que quem mandava as cartas era Fyodor, acabei matando-o juntamente de Kunikida. Em seguida, fui para a ada. Pois iriam desligar os equipamentos em tal horário, que nem lembro mais. Agora estou com ele no meu sótão esperando ele acordar."

Chuuya se irrita com o que lê. Ele matou seus amigos por amor? E que história é essa de alma gêmea? Ele com certeza não vai deixar isso passar em branco. Ele guarda o diário na mesma posição e sai do quarto. Ele suspira e vai cozinhar. Enquanto cozinha o som da televisão é escutada a quilômetros de tão alta.

"DAZAI! ABAIXA O VOLUME MERDA!" - Grita Chuuya da cozinha. Mas nenhuma resposta é vinda. - "CARALHO! ABAIXA ESSA PORRA! QUER ME DEIXAR SURDO?!" - Novamente um silêncio absoluto. Bufando, Chuuya para de cozinhar e vai até a sala. - "Me respond-" - Não havia ninguém ali. Ele fica levemente assustado e desliga a televisão. Ele volta a cozinhar e escuta um vaso quebrando. - "Dazai?" - Diz e vai até o barulho. Ele junta os cacos do chão e coloca num saco de lixo. Voltando para a cozinha ele vê um vulto. Ele hesita um pouco e ativa sua habilidade. Cozinhando ele escuta passos atrás de si. Mas como está com sua habilidade ativa não teme e lentamente se vira. Um grito é vindo da pessoa que está atrás dele. O que surpreende Chuuya e faz ele jogar a panela com ovos na pessoa.

"... Poxa, Chibi. Precisava?" - Diz Osamu tirando o ovo da cara.

"Que cagaço filho da puta!" - Revira os olhos. - "Seu berro me assustou sabia?! Não se enxergar? Com essa feiúra também me assustei mais!" - Diz bufando.

"Aii! Feriu meu coraçãozinho!" - Diz colocando a mão no peito e fazendo drama. Chuuya revira os olhos e começa a fazer outro ovo. Mais tarde, eles estão sentados no sofá conversando. Até que Dazai sai para ir ao banheiro.

"Ótimo, agora eu preciso bolar um plano para fugir..." - Pensa Chuuya. Ele tem várias idéias, mas nenhuma boa o suficiente. Então ele decide explorar a casa, já que Osamu demora no banheiro. Andando pela casa ele vê uma porta da qual nunca havia entrado. Então, resolve entrar. Como ele nunca havia visto aquela porta? Assim que entra da de cara com outra porta, mas esta requer senha. Então sem pensar duas vezes coloca: "2904", seu aniversário. E por incrível que pareça, funcionou. Chuuya se encanta ao ver o tanto de armas que havia ali. Ele pega um revolver e fecha a sala. Entrado no quarto, coloca a arma embaixo de seu travesseiro. Ele se senta no sofá novamente e espera a chegada de Dazai com um plano já bolado. Assim que o moreno sai do banheiro, se senta novamente ao lado de Chuuya e volta a conversar.

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Perdoem-me pelo capítulo curto, estou sem idéias ultimamente.