LOVE ME MORE - END

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Chuuya recém acorda e se depara com uma luz forte próxima de seu rosto. Logo a frente vê Tsuki sentado numa cadeira, ele parecia abalado com algo.

"Eu tive bons resultados, huh? Hey! Eu não fui um bom parceiro? Eu não fui um garoto amoroso? Hey! Eu fui um bom garoto, certo? Isto machuca, hey! Me ame, me ame, me ame mais e mais! Me ame, ame um mais, isto é enlouquecedor! Isso é doloroso, isso é doloroso. Este jogo, quebre-o, quebre-o, hey! Eu não posso para isso!" - Seu tom de voz vai aumentando e emenda com um grito juntamente de uma risada. Até que ele fica mais calmo, até aí, Chuuya já havia notado que era Osamu. - "Mas... É qualquer coisa por você meu querido, eu prometo. Isso pode ficar um pouco mais complicado, eu sei. Cabeças rolando por você. Isso pode soar um pouco brutal, vou ser honesto... Eu sei lá, eu apena gosto de você e qualquer que ficar no caminho, querido, vai terminar se dando mal ou terminando com coração partido. Eu sei que todos nós queremos alguém, esse não é a porra do meu problema. Fique por perto, você nunca vai ter nada a temer..." - Ele puxa uma faca, o que assusta Nakahara. - "Isso pode ficar um pouco complicado, sendo honesto." - Então Chuuya facilmente se solta, o que surpreende Dazai. Ele ri e se levanta da cadeira.

- "Implore-me por misericórdia, admita que é tóxico. Você me envenenou, apenas para outro dólar em seu bolso. Agora eu sou a violência, eu sou a doença, não vou aceitar seu silêncio, então implore-me por perdão. Nós nunca nos liberaremos, cordeiro ao matadouro. O que você fará quando houver sangue na água? Em preço de sua ganância, é seu filho da puta! O que você fará quando houver sangue na água?" - Diz puxando uma arma e apontando na cabeça de Dazai.

- "No que você está pensando, Nakahara?" - Diz franzindo a sombrancelha.

- "Mais um vez, você me pergunta o que estou pensando. Não é da minha conta, eu não me conheço, apenas seguindo o meu coração, jogando." - Diz pronto para atirar.

- "Tipo de vida que você ama ou gosta, é tipo esconde-esconde, não tem certo e errado. Como o gato risonho, está tudo certo." - Sorri.

- "Pare de perguntar, você é chato."

- "Tudo depende de mim, pregar uma peça."

- "Não há respostas para o que você quer saber. Vou te dar uma dica, se quiser, mas o resto, deixe-me ser livre na sua mente. Deixe-me devagar... Ei, por que tão sério? Apenas confie no que você vê."

- "Não complique." - Diz Osamu cruzando os braços.

- "Nada de errado, certo? Você consegue me ver?" - Quebra a única lâmpada presente no quarto. - "Ei, por que não curioso? Confie no seu instinto, e não na sua lógica. Apenas vá com calma, tudo certo! No escuro, olhos tão brilhantes. Alguém pode encontrar seu caminho. Com minha 'luz' eu quero ir. Olha, olha, olha, olha de perto. Siga, agora, para a próxima história. Você ainda está se perguntando, olhe para o seu rosto." - Puxa o gatilho, mas o tiro erra por conta da escuridão.

- "Qual a sua intenção? Vem falar, o que está no seu coração. Não tem porquê você esconder. Vai ficar tudo bem, se junte a mim. Tá na sua frente, abra os olhos e tudo se revelará. Não é ilusão, o que cê' vê. Por que está sério? Não é um mistério. Na sua mente, deixe-me vagar." - Sorri e começa a estrangular o pescoço de Chuuya, que logo desmaia. Após 1, 2, 3 horas Chuuya acorda. E desta vez, ele está amarrado na cama, deitado. Tentando se soltar, ele escuta passos em sua direção. Olhando para a direção dos sons, ele avista Osamu se aproximando lentamente. Ele estava com uma faca em sua mão direita. Chegando ao lado de Chuuya, ele passa a faca em seu peitoral.

- "Seu corpo ficaria lindo todo marcado..." - Ficando alguns segundos de silêncio que são quebrados pelos gritos de dor do ruivo, que estava sendo esfaqueado. - "Por que rejeitastes meu amor? Nós seríamos felizes, Chuuya! Teríamos o que sonhos! Apenas eu e você... Mas estragastes tudo, de novo! É sua culpa isto está acontecendo, é tudo sua culpa!" - O moreno respira fundo, tentando se controlar. - "Te darei alguns instantes de descanso. Não ouse tentar fugir." - Ele larga a faca e sai do cômodo, deixando a porta destrancada. Chuuya, fraco, tenta se soltar com os restos de suas forças. Foi complicado, mas ele conseguiu. Ao observar o quarto onde se encontrava, viu várias imagens suas e planos escritos nas paredes. Ele estava contando os dias dêsde sua entrada na escola. Indo até a porta, espia pela fresta e vê Dazai sentado no sofá logo na frente. Sabendo que não teria como escapar, lentamente fecha a porta e tranca. Na mesma fração de segundo, escuta passos.

- "Por que trancastes a porta? Como se soltaste? Achei que isto já havia sido o suficiente Chuuya..." - Knock Knock... - "Oh... Chuu, abra a porta para mim... Você ainda se encontra aí dentro? Por que não me responde? Ei~" - Ele dá uma risada suave - "Oh, eu esqueci. Eu já te queimei. - Ri alto, enquanto Chuuya passa a mão pelo queimado, temendo o que o moreno fará. Ele se encosta na parede e se agacha no chão. - "Desculpe, desculpe!~" - Um silêncio é gerado, e nenhuma movimentação é ouvida. Até que Chuuya se levanta, quando dá um passo, é surpreendido por uma faca atravessando a porta. - "Se eu não posso ter você, ninguém mais pode." - Os pensamentos de Chuuya viram uma confusão, seu coração acelera e o desespero toma conta. Sua respiração fica ofegante e não consegue pensar em mais nada. Sua mente travou e seu corpo não o obedecia. A obsessão de Osamu estava cada vez maior. Ele implorava por salvação. Ele não aguentava mais isto. Já se passaram anos! E isto continua! Todos estavam contra si. Não há motivo para viver! Sem propósito, sem talento, sem amigos, sem vontade, sem felicidade, sem esperança, sem ninguém para se importar, sem sanidade, sem utilidade,  s valor e sem motivação. Qual o propósito de continuar vivo assim? Ele ativa sua habilidade, usando suas últimas forças para quebrar a parede atrás de si. Correndo em meio à floresta. Escuta os sons de passos rápidos e de galhos rachando ao meio vindo atrás de si, e cada vez mais próximos. Cansado, dolorido, ele precisava fugir. Tentava não fazer barulho, esquivava, pegava atalhos tentando chegar na cidade. A voz de Osamu rodeava sua cabeça.

- "Vamos dançar à marcha de cadáveres, possuído, possuído, algo possuído te guia até o submundo. Cheia de malícia, malícia, malícia, gentilmente te convida para uma alegre jornada. A dança de cadáveres vai esvaziar sua mente. Nós convidamos você que quer morrer, a deixar para trás esta vida e efêmera, isso é doce, doce paraíso, paraíso. Vamos? A dança de cadáveres, a dança de cadáveres, quando é muito difícil de viver seguindo essa marcha alegre. O que é podre é enfiado no buraco do coração." - Sente seu braço sendo puxado para trás e logo seguindo de uma dança lutada. - "Lalalala vamos dan-dançar! Lalalala Lalalala nesta floresta profunda e escuro. De agora em diante, de agora em diante, eu juro que nos veremos novamente. Junte-se à mim!" - Chuuya consegue uma brecha e foge para meio do mato. Após tempos correndo, com o moreno atrás de si com a faca na mão. Finalmente! Chuuya, cansado, avista um poste. Começa a chorar de alegria e de alívio, mesmo ainda não estando a salvo. Ele corre para a rua onde encontrou, mas... BOOM! Haha... Ele não olhou para o lado antes de atravessar a rua. Quando Dazai chega no local do acidente, seus olhos arregalam e seu coração acelera. Seu único amor e razão de viver havia sido morto em sua frente. Ele não podia acreditar no que via. Era mentira, não podia ser verdade! Chuuya não poderia ter partido assim. Por que ele não desviou?? Estava tão em pânico que nem notou a presença do carro. Dazai não tinha mais sentido de continuar. Desistir? Ele já havia desistido há muito tempo, apenas continuava por Chuuya, pelo seu amor. "O amor verdadeiro"... Dazai sentia isso, só não sabia demonstrar. Esta era a forma que ele mostrava seu amor, por meio de obsessão. Então, vendo a cena, sua perseverança toda foi por água a baixo. Do lado de Chuuya, o moreno não conseguia chorar e nem demonstrar qualquer sentimento, estava paralisado. O choque havia sido muito grande. Com a faca em mãos, ele perfura sua cabeça com ela. Sem final feliz para esta história de amor. Um apaixonado no inferno, por conta de seu egoísmo...

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