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(Pov S/n)
Entrei no camarim da Maraísa antes dela ir para o palco e a maquiadora saiu nos deixando sozinhas. A Ma sorriu pra mim, e me puxou para o colo dela. Estamos namorando há seis desde que descobri a gravidez, mas infelizmente perdi o bebê quando completei dois meses de gestação. A Maraísa ficou bem mal porque ela tinha ficado animada com a ideia de ser mãe, eu no início me senti culpado por não ter conseguido gerar..mas hoje entendo que não tenho culpa nisso depois de muita terapia.
- Bom show, meu amor - falei risonha dando um selinho nela pra não borrar o batom - Vou ficar te ouvindo cantar bem de pertinho.
- E você já comeu? Bebeu água? - ela perguntou abraçando minha cintura - Não acho bom você ficar perto do palco, tem muitas luzes e vai te dar dor de cabeça.
- Mas eu queria ver você cantando - falei franzindo os lábios e ela acariciou minha bochecha - Tá, vou ficar em uma parte com menos luzes.
- Vou mandar diminuírem um pouco pra você ficar perto de mim, ok? - assenti e ela me deu um selinho - Agora tenho que ir.
Fiquei com ela mais um pouquinho no camarim, e depois ela foi para o palco junto com a Maiara. O segurança me levou para uma parte com menos luzes, e realmente a minha namorada mandou diminuírem a intensidade delas.
[...]
Entramos no quarto do hotel, e eu dei risada com a Maraísa tropeçando no tapete. Ela cerrou os olhos, e sentou na poltrona para tirar os saltos. Nosso relacionamento é oficializado, mas eu pedi pra ela não mostrar muito porque não me sinto confortável expondo minha vida para a internet.. já levo hater demais por estar namorando ela.
Fomos para o banheiro, e eu entrei na banheira de água quente com ela.
- Estou te achando tristinha - ela falou quando deitei minha cabeça no peito dela - Aconteceu alguma coisa?
- Só estou com a cabeça doendo um pouquinho - respondi com um sorriso fraco e ela me abraçou beijando minha cabeça - O quê vamos fazer amanhã?
- O quê você quiser - ela respondeu risonha - Amanhã tenho o dia todo livre pra você.
- Eu acho bom mesmo - falei dando risada com ela e a mesma me beijou com calma fazendo um carinho em minha bochecha. Nos separamos pela falta de ar, e eu dei um selinho demorado nela -..se um dia você cansar de mim, promete que não vai atrás de outra? Você vem até mim, e diz que não quer mais que eu vou entender..mas não me traí, meu amor.
- Jamais trairia você, meu bem - ela franziu o cenho acariciando meu rosto -..Pode ficar tranquila que eu não vou trocar você nunca, você é única.. não tem outra que chega ao seus pés.
Ela me deu um sorriso bobo e eu retribui dando um selinho demorado nela. Deitei novamente no peito dela, e ficamos em um silêncio confortável aproveitando o abraço e a água quentinha que nos cobria.